APOSTILA DE
PREPARAÇÃO
AO BATISMO
EM ÁGUA CORRENTE
INSTRUÇÕES BÁSICAS
Dedicatória:
A todos aqueles
que são “nascidos de novo” (João 3), para que possam estar firmes na Palavra,
conhecendo as profecias, crendo nelas, observando os sinais dos tempos, para
que não sejam “confundidos por Ele na Sua vinda” (1 Jo 2:28), “Tendo o vosso
viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como
de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em
vós observem” (1 Pe 2:12). Sabendo, principalmente, que: “... ainda um
pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará” (Hb 10:37).
Aos ainda não
salvos, com a esperança de que se arrependam e creiam, o quanto antes (Lucas
12:20), no Senhor Jesus Cristo, ÚNICO caminho que leva ao Pai (João 14:6),
sabendo que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12).
E, principalmente:
“... ao Rei dos séculos, imortal,
invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém”.
(1Tm 1:17)
SOBRE O AUTOR
Pastor Celso Soares Neto, filho de Pedro Maria Filho
e Zilda Maria de Jesus, nascido em 15/01/1967, na cidade de Dores do Indaiá/MG
a Avenida da Saudade 181 (conhecida com Beco do Cemitério), onde vivi com meus pais e 14 (quatorze)
irmãos, todos filhos de um mesmo casamento. Criado com muito amor e disciplina,
também com grandes dificuldades financeiras.
Minha mãe padecia de diversas
enfermidades, sendo assim fui praticamente criado por minhas duas irmãs Márcia
e Aparecida.
Vim para Belo Horizonte ao
17(dezessete) anos para trabalhar no Banco Mercantil do Brasil, onde trabalhei
por 11 (onze) anos, fui criado nesta época por minha irmã Branca e seu esposo
Amadeu no qual foram meus segundo pais, de onde sai para casar em 1990.
Já casado passamos 06 (seis) anos
sem Jesus em nosso casamento, mas faço menção ao meu cunhado Gerson Lopes
Cançado, (in memoriam) esposo da minha irmã Maria José, que muito me falava
sobre Jesus, dando-me um Novo Testamento cumprindo assim em minha vida a
palavra do Senhor que a semente (palavra) lançada não voltará vazia, também a
minha amada sogra Maria das Mercês de Souza (in memoriam) que tanto orou por
mim e minha esposa.
Casamo-nos na Igreja Batista do
Barreiro, casamento celebrado pelo Pastor Carlos (conhecido como Carlão).
No tempo determinado por Deus,
aceitei Jesus na Igreja Pentecostal Jesus é Amor, liderada pela Missionária
Nilza, minha mãe na fé. Fui muito auxiliado, por minha cunhada Mercês Maria,
que aliás tem me ajudado espiritualmente até nos dias de hoje. Ao aceitar Jesus
fui chamado para fazer parte do quadro de ceifeiros de sua obra, onde fui
pastor por 04 (quatro) anos no Bairro Sol Nascente em Ibirité/MG.
Sendo direcionado pelo Senhor vim
para Igreja Pentecostal Varões de Guerra, Congregação João Gomes Cardoso, onde
permaneci até o dia 17/08/13, onde recebi o chamado para abrir a COMUNIDADE
PENTECOSTAL CRISTO PARA AS NAÇÕES.
FORMAÇÃO TEOLÓGICA E ACADÊMICA
Médio em Teologia
STPMG - Seminário Teológico
Pentecostal de MG
Registro: Cartório de Registro
Civil de Pessoas Jurídicas nº 58.306, Livro A, Folha 3 e 4, CNPJ
16.748.089/0001-09
Capelania Cristã
ALACE - Associação Latino
Americana de Capelania Evangélica
Registro do diploma: 2º cartório
de registro de títulos e documentos de BH, nº 88.4683
Bacharel em Teologia Ministerial
ALACE - Associação Latino
Americana de Capelania Evangélica
Registro: nº 11.9760, Lei Federal
nº 10.51169, livro A, CNPJ 07.618.054/0001-04, com sede a Avenida Afonso Pena,
262/2009, Centro BH/MG.
Registro do Aluno: 0209/05
Registro do diploma: 90.2832, no
2º cartório de registros e documentos/BH.
Obs.: Nenhuma destas formações
teriam sentido na minha vida se não fosse a presença viva e real do Espírito
Santo de Deus no qual sempre agradeço essa dádiva que me foi concedida
gratuitamente pela graça no Nosso Senhor e Salvador Jesus, que tributo toda honra
glória e louvor para Ele e por Ele até o fim dos séculos. Amém.
Bacharel em Administração
(incompleto)
Instituto J. Andrade de Ensino
Superior
Juatuba /MG
Registro do aluno: 11.01723
Sumário
Dedicatoria..............................................................................................................02
Sobre o Autor..........................................................................................................03
Formação Teológica e Acadêmica..............................................................................04
Sumário..................................................................................................................05
Introdução...............................................................................................................06
I - A Bíblia Sagrada.................................................................................................07
II - O Pecado...........................................................................................................13
III - A Salvação.......................................................................................................15
IV - A Santificação..................................................................................................18
- A Igreja...............................................................................................................21
VI – A Comunidade
Pentecostal Cristo para as Nações...............................................
24
VII - O Batismo
Cerimonial......................................................................................26
VIII - A Ceia do Senhor............................................................................................28
IX - O Culto Cristão................................................................................................. 30
X- A Oração...........................................................................................................32
XI - A Contribuição..................................................................................................35
Conclusão............................................................................................................................ 37
Questionário
............................................................................................................38
Bibliografia..............................................................................................................39
INTRODUÇÃO
A elaboração
desta apostila tem como objetivo principal fornecer à Comunidade Pentecostal
Cristo para as Nações, como também a qualquer outro grupo evangélico que assim desejar
um material sucinto que facilite o trabalho dos professores das classes de
catecúmenos e, ao mesmo tempo, proporcionar aos alunos uma melhor compreensão
dos assuntos estudados na sua preparação ao batismo.
Nessa obra de preparação ao batismo, faz-se necessário
que as informações básicas sobre a doutrina cristã sejam repassadas para os batizados
de forma tal que os mesmos ao se submeterem a essa ordenança de Jesus, o façam
de maneira consciente.
Queira o Todo-Poderoso Deus abençoar este trabalho visto
que o mesmo é feito com a intenção de facilitar a obra realizada pela Igreja de
nosso Senhor Jesus Cristo, bem como para glorificar o Seu santo Nome.
Antes de começarmos esta apostila, quero lhes perguntar se há
algum impedimento para que seja batizado. Exemplo: Prostituição, vícios em
geral, amasiados, adultério etc.
I - A BÍBLIA SAGRADA
1. Definição
Chama-se Bíblia
o conjunto de sessenta e seis livros inspirados por Deus, aceitos pelas
Igrejas Evangélicas como única regra de fé e prática do cristão.
2. A Divisão da Bíblia
A Bíblia Sagrada
divide-se em duas grandes partes: O Velho e o Novo Testamento. A Palavra
Testamento, relacionada à Bíblia Sagrada, significa Pacto ou Aliança.
3. Classificação dos livros da Bíblia
Classificamos os
livros da Bíblia Sagrada da seguinte maneira:
a) Velho Testamento (39 livros)
I.
Pentateuco (Os livros da Lei) - Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio.
II.
Os Livros Históricos - Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2
Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
III.
Os Livros Poéticos - Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e
Cantares.
IV.
Os Livros Proféticos - Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel
e Daniel (Profetas Maiores); Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias (Profetas Menores).
Os títulos Profetas Maiores e Profetas
Menores não têm relação com a importância do profeta nem com a sua
mensagem, mas sim com a quantidade de capítulos e versículos, bem como quanto
ao tempo de ministério do profeta no meio do povo de Israel.
b) Novo Testamento (27 livros)
I.
Evangelhos - Mateus, Marcos, Lucas e João.
II.
Livro Histórico - Atos dos Apóstolos.
III.
Cartas Paulinas - Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios,
Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2
Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo,
Tito e Filemon.
IV.
Carta aos Hebreus.
V.
Epístolas Gerais - Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João,
3 João e Judas.
VI.
Livro da Revelação - Apocalipse.
4. A Inspiração da Bíblia
Por inspiração da
Bíblia queremos dizer que Deus, na pessoa do Espírito Santo, influenciou de
maneira sobrenatural os autores dos livros das Sagradas Escrituras, fazendo
assim com que os seus relatos se convertessem em autênticos registros da
revelação divina. Assim sendo, toda a Bíblia foi inspirada por Deus tanto verbal
(2 Pe 1.20,21) quanto plenariamente (2 Tm 3.16).
Por Inspiração Verbal, queremos dizer que a
influência do Espírito Santo foi além da direção dos pensamentos, chegando até
a seleção das palavras usadas para transmitir a mensagem que foi registrada nos
escritos originais.
Por Inspiração Plenária, queremos dizer que
todas as palavras da Bíblia, desde a primeira do livro de Gênesis até a última
do livro de Apocalipse, foram inspiradas por Deus.
5. Autoria e Tempo de Preparo da Bíblia
A Bíblia foi
escrita por mais ou menos 40 escritores de diversos matizes culturais, num
período de aproximadamente dezesseis séculos. O mais antigo escritor de livro
da Bíblia foi Moisés e o mais recente, o apóstolo João.
6 - As Línguas Originais
O Velho
Testamento foi escrito em quase sua totalidade em hebraico, a língua dos
judeus, exceto pequenos trechos (Ed 4.8-6.18; 7.12-26; Dn 2.4-7.28; Jr 10.11)
escritos em aramaico, a língua comercial da época. O Novo Testamento foi
escrito em sua totalidade na língua grega, numa variação chamada de
grego koinê, popular.
7 - O Personagem Central da Bíblia
O Senhor Jesus
Cristo é o personagem central da Bíblia. Jesus é identificado nos livros das
Sagradas Escrituras através dos tipos, das figuras, dos símbolos, das profecias
diretas, de sua biografia e dos escritos dos seus apóstolos.
Vejamos a
identificação de Jesus em cada livro da Bíblia Sagrada:
Gênesis – A Semente da Mulher
Êxodo – O Cordeiro Pascoal
Levítico – O Sacrifício Expiatório
Números – A Rocha
Deuteronômio – O Profeta Prometido
Josué – O Príncipe do Exército do Senhor
Juízes – O Libertador
Rute – O Parente Remidor
1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas –
O Rei de Israel
Esdras e Neemias – O Restaurador
Ester – O Advogado
Jó – O Redentor que Vive
Salmos – Tudo em Todos
Provérbios – A Sabedoria Divina
Eclesiastes – A Razão Suprema do Viver
Cantares – O Amado
Isaías até Malaquias – O Messias
Os Evangelhos (Mateus até João) – O Cristo
Atos dos Apóstolos – O Espírito
As Epístolas (Romanos até Judas) – Cabeça
da Igreja
Apocalipse – O Alfa e o Ômega
8 – Como Devemos Ler a Bíblia Sagrada
Ø A
Bíblia deve ser lida com reverência, com interesse e com oração, procurando
descobrir nela a vontade de Deus. No
estudo da Bíblia, o leitor deve discernir o programa de Deus para cada época
(Dispensação), a fim de evitar a aplicação de
mandamentos que foram dados por Deus para nortear a vida em Dispensações
passadas, e que para nós, que vivemos na Dispensação da Graça, não é
obrigatório a sua guarda.
Ø
Ø SIGNIFICADO
DOS LIVROS BÍBLICOS
A) Os 39 livros do Antigo Testamento
Gênesis = Significa “origem” e conta a história da criação do mundo, o
princípio da raça humana e a fundação da nação hebraica. Tem 50 capítulos.
Êxodo = Significa “saída” e descreve a saída do povo hebreu de sua
escravidão no Egito, os milagres de Deus para preservação desse povo e aliança
do Senhor com tal nação. Tem 40 capítulos.
Levítico = esta nomenclatura procede do nome do 3º filho de Jacó e
Lia, o qual se chamava Levi. Os descendentes de Levi foram denominados de Levitas
e escolhidos para cuidar do Tabernáculo e do sacerdócio judaico. O livro relata
as leis que deveriam governar as diversas facetas da nação hebraica. Tem 27
capítulos.
Números =
O título vem do fato do livro narrar dois recenseamentos realizados em Israel.
Conta e história da viagem deste povo à terra prometida. Tem 36 capítulos.
Deuteronômio = significa “repetição da lei” e descreve as leis que
deveriam governar a nação hebraica. Tem 34 capítulos.
Josué =
Josué foi o líder dos israelitas depois de Moisés. Cota a história da conquista
da terra prometida. Tem 24 capítulos.
Juízes =
Recebe este nome em função dos 13 juízes que Deus estabeleceu para dirigir o
povo de Israel. Narra os 300 primeiros anos na terra prometida. Tem 21
capítulos.
Rute =
Nome da mulher de grande fidelidade para com Deus. Conta os primórdios da
família messiânica de Davi. Tem 4 capítulos.
I e II Samuel = Leva o nome do profeta e Juiz Samuel, narra à história da
organização do reino e do reinado de Davi. Tem 31 e 24 capítulos
respectivamente.
I e II Reis = Contam a história dos reis de Judá e Israel. Tem 22 e 25
capítulos respectivamente.
I e II Crônicas = Significam “Diários”. Narram os aspectos eclesiásticos e
sacerdotais do reino de Ajuda. Tem 29 e 36 capítulos respectivamente.
Esdras =
Leva o nome do escriba e sacerdote Esdras. Descreve a volta do cativeiro
babilônico. Tem 10 capítulos.
Neemias = Conta a história da reconstrução dos muros da cidade de
Jerusalém. Tem 13 capítulos.
Éster = Leva o nome de uma simples mulher que se transformou em rainha,
livrando Israel do extermínio. Tem 10 capítulos.
Jó =
Descreve os sofrimentos de Jô e trata desta questão delicadíssima. Tem 42
capítulos.
Salmos = Significam “poemas ou cânticos de louvor”. Tem 150 capítulos.
Provérbios = Têm 31 capítulos repletos de sabedoria.
Eclesiastes = Significa “convocador de assembleias ou pregador”. Fala sobre a
vaidade da vida terrena e passageira. Tem 12 capítulos.
Cantares de Salomão = Retrata poeticamente o amor conjugal. Tem 8 capítulos.
Isaías = Leva o nome do profeta messiânico Isaías. Profetiza sobre a
vinda de Cristo. Tem 66 capítulos.
Jeremias = Leva o nome do profeta e narra sobre o esforço de salvar
Jerusalém. Tem 52 capítulos.
Lamentações de Jeremias = Jeremias lamenta sobre a desolação de
Jerusalém. Tem 5 capítulos.
Ezequiel = Leva o nome do profeta. Narra diversas profecias. Tem 48
capítulos.
Daniel = leva o nome do profeta. Narra a vida de Daniel em Babilônia, a
preservação milagrosa de sua vida e algumas profecias dos últimos tempos. Tem
12 capítulos.
Oséias = Leva o nome do profeta. Narra o desvio da fé (apostasia) da nação
de Israel. Tem 14 capítulos.
Joel = Leva o nome do profeta. Prediz a dispensação do Espírito Santo.
Tem 3 capítulos
Amós = Leva o nome do profeta e narra diversas profecias contra Israel.
Tem 9 capítulos.
Odabias = Leva o nome do profeta e narra a destruição de Edom. Tem 1
capítulo.
Jonas = Leva o nome do profeta e fala sobre a misericórdia de Deus. Tem 4
capítulos.
Miquéias = Leva o nome do profeta e profetiza sobre o nascimento do
Messias. Tem 7 capítulos.
Naum = Leva o nome do profeta e fala sobre a destruição de Nínive. Tem
3 capítulos.
Habacuque = Leva o nome do profeta e fala sobre o justo viver pela fé. Tem 3
capítulos.
Sofonias = Leva o nome do profeta e fala sobre juízo, arrependimento e
restauração. Tem 3 capítulos.
Ageu = Leva o nome do profeta e fala sobre a reconstrução do templo.
Tem 2 capítulos.
Zacarias = Leva o nome do profeta e visa despertar o povo para reconstrução
do templo. Tem 14 capítulos.
Malaquias = Leva o nome do profeta e visa alertar o povo sobre a gravidade
da desobediência, fala também sobre o dízimo. Tem 4 capítulos.
B) Os
27 livros do Novo Testamento
Mateus = Leva o nome do apóstolo. Narra a história de Jesus como o
Messias prometido, visando principalmente os judeus. É o único livro escrito
originalmente em hebraico. Tem 28 capítulos.
Marcos = Leva o nome de um discípulo do apóstolo Paulo. Narra a história
de Jesus em relação ao seu grande poder. Tem 16 capítulos.
Lucas = Nome do médico e também cooperador do
apóstolo Paulo. Narra a história de Jesus como “filho do homem”. Tem 24
capítulos.
João = Leva o nome do apóstolo. Narra a história de Jesus como “filho
de Deus”. Tem 21 capítulos.
Atos = Descrevem os atos dos apóstolos e a formação da Igreja. Tem 28
capítulos.
Romanos = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos crentes de Roma. Trata da
natureza da obra de Cristo. Tem 16 capítulos.
I e II Coríntios = Cartas escritas pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade
de Corinto. Trata de correções que deveria haver na igreja. Tem 16 e 13
capítulos respectivamente.
Gálatas = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade de
Galácia. Fala sobre a graça de Deus. Tem 6 capítulos.
Efésios = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade de
Éfeso. Fala sobre a unidade da Igreja. Tem 6 capítulos.
Filipenses = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade de
Filipos. Fala sobre a necessidade de a Igreja ser missionária e também da
alegria em Jesus. Tem 4 capítulos.
Colossenses = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade de
Colossos. Trata sobre a divindade de Cristo. Tem 4 Capítulos.
I e II Tessalonicenses = Carta escrita pelo apóstolo Paulo aos
crentes da cidade de Tessalonica. Fala sobre a vinda de Cristo. Tem 5 e 3
capítulos respectivamente.
I e II Timóteo = Carta escrita pelo apóstolo Paulo ao seu discípulo Timóteo. Fala
sobre o cuidado para com a igreja e a consagração a Cristo. Tem 6 e 4 capítulos
respectivamente.
Tito = Carta escrita pelo apóstolo Paulo ao seu discípulo Tito. Fala
sobre conselhos a igreja. Tem 3 capítulos.
Filemom = Carta escrita pelo apóstolo Paulo a Filemom, um crente rico, do
qual fugira um escravo. O assunto é a conversão desse escravo. Tem 1 capítulo.
Hebreus = Carta escrita possivelmente pelo apóstolo Paulo aos hebreus,
mostrando que Jesus é o Messias prometido e mediador de uma nova e melhor
aliança. Tem 13 capítulos.
Tiago = Carta escrita por Tiago, irmão de Jesus, a todas as igrejas.
Fala sobre as boas novas. Tem 5 capítulos.
I e II Pedro = Cartas escritas pelo apóstolo Pedro a todas as igrejas. Fala
sobre a perseguição e a apostasia predita. Tem 5 e 3 capítulos respectivamente.
I ; II e III João = Escritas pelo apóstolo João a todas as igrejas. Fala
sobre comunhão, verdade e sobre líderes bons e maus. Tem 5, 1 e 1 capítulos
respectivamente.
Judas = Não confundamos este Judas com Judas Iscariotes (o traidor),
este era o irmão de Jesus. Fala sobre a apostasia. Tem 1 capítulo.
Apocalipse = Significa “revelação”. Fala sobre as profecias do final dos
tempos. Tem 22 capítulos escritos pelo apóstolo João.
OS LIVROS APÓCRIFOS
Os livros
apócrifos são 7: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e
II Macabeus e 4 acréscimos (nos livros de Daniel e de Ester). Estes livros e
acréscimos foram introduzidos nas Escrituras Sagradas pela Igreja Católica a
partir do concílio de Trento (1545 – 1563) a fim de legitimar doutrinas não
inspiradas, tais como as rezas pelos mortos (II Macabeus 12:45,46), doutrina
esta que difere e contradiz o ensino bíblico (Lucas 16:25-27; Hebreus 9:27). A
partir de então a Bíblia Sagrada dos católicos passou a ser diferenciada da
chamada “Bíblia dos crentes”, pois os protestantes mantiveram-se fiéis às
Escrituras Originais, não aceitando tais livros e tais acréscimos. A decisão
dos protestantes se baseia em muitos argumentos, entre eles, os seguintes:
a) Os judeus nunca os
admitiram como inspirados, e foi a eles que Deus, primeiramente, confiou sua
Palavra (Romanos 3:2).
b) Depois de Malaquias, Deus fez
calar os profetas até João Batista. Entre Malaquias e João Batista passaram-se
400 anos e foi exatamente neste espaço de tempo e do silêncio de Deus que estes
livros foram escritos.
Os
apócrifos possuem gritantes erros doutrinários, históricos e geográficos, por
exemplo: No livro de Judite 9: 10-13, Deus ajuda Judite numa mentira; No livro
de Macabeus o suicídio é louvado e o seu próprio autor afirma que a origem de
sua inspiração é meramente humana e falível. Em Tobias 1:3-5; 14:11 –
supostamente Tobias estava vivo, quando Jeroboão realizou sua revolta em 931
a.C. e também se encontrava vivo na época do cativeiro assírio 722 a.C., mas o
livro diz que ele viveu somente 158 anos; ainda neste livro é ensinado que a
prática de esmolas trazem o perdão dos pecados, lemos também o anjo Rafael
pregando mentiras, etc. Assim fica claro, os apócrifos não podem ser
considerados inspirados por Deus e por isso não devem fazer parte da Bíblia
Sagrada.
CURIOSIDADES:
Antigo Testamento
|
Novo Testamento
|
Total
|
|
Livros
|
39
|
27
|
66
|
Capítulos
|
929
|
260
|
1.189
|
Versículos
|
23.146
|
7.957
|
31.103
|
II - O PECADO
1- Definição
a) “Pecado é qualquer falta de conformidade com a Lei de Deus, ou
a transgressão dessa Lei”.
b) Pecado é tudo aquilo que falamos, pensamos ou praticamos e que
vai de encontro à vontade de Deus revelada em Sua Palavra.
2- Origem do Pecado
a)
No
Céu - O pecado teve origem no Céu, entre os anjos de Deus, quando Lúcifer, o
querubim ungido, rebelou-se contra o Criador, sendo expulso do Céu juntamente
com um terço dos anjos que o seguiram. (Is 14.12-17; Ez
28.11-19; Ap 12.3,4).
b)
Na
Terra - O pecado surgiu na terra quando os nossos primeiros pais, Adão e Eva,
desobedeceram à ordem dada por Deus e comeram, por instigação do Diabo, do
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. (Gn 2.16,17; 3.1-6,17).
3- As Consequências do Pecado de Adão
O pecado dos
nossos primeiros pais trouxe para eles e seus descendentes a morte, conforme
Deus tinha dito. “... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gn 2.16,17)
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos
pecaram”.(Rm 5.12).
A morte, que é o
salário do pecado (Rm 6.23), tem três dimensões:
a)
Morte
Física - É a separação da parte espiritual (alma e espírito) da parte material
(o corpo). “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o
deu”. (Ec 12.7). Veja ainda Gn 3.19.
b) Morte Espiritual - É a destituição no
homem da glória de Deus. É a separação do homem de Deus. “Porque todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus”.(Rm 3.23). Veja ainda Ef 2.1; Cl 2.13;
Jo 5.24.
c)
Morte
Eterna é a eterna separação do homem de Deus. Ela acontece quando a pessoa
morre fisicamente, estando morto espiritualmente, isto é, separado de Deus, sem
o perdão de seus pecados e sem a salvação de sua alma, que só pode ser
proporcionada por nosso Senhor Jesus Cristo. “... quando se manifestar o Senhor
Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando
vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de
nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição,
ante a face do Senhor e a glória do seu poder,” (2 Ts 1.9). Veja ainda Dn 12.2;
Mt 10.28; 25.41; Lc 16.22; Ap 20.15.
4- Abrangências do Pecado
a) Corrupção Total da Natureza Humana.
O pecado atingiu
o ser humano em sua totalidade - o seu corpo, a sua alma e o seu espírito. “E o
mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo”.(1 Ts 5.23). Veja ainda Is 1.4-6; Rm 7.15-20; Mt 15.18-20; Sl
51.5; Ef 2.3).
b) Propagação Universal
O pecado
propagou-se em todos os seres humanos, através de Adão e Eva. Isso quer dizer
que a raça humana é uma raça pecadora; pois trazemos, quando nascemos, o germe
do pecado em nosso coração. “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens
por isso que todos pecaram.” (Rm 5.12). Veja ainda Rm 3.9-19,23; 5.17,18; Sl
51.5.
5- A Hediondez do Pecado
O pecado é
hediondo porque provoca as seguintes coisas:
a) Fere a Santidade de Deus
Deus é um Ser
Puro, Santo, Imaculado e exige de suas criaturas morais (o homem e a mulher)
santidade de vida. Qualquer pecado do ser humano fere frontalmente a santidade
divina. “Mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós também santos em toda
a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou
santo”.(1 Pe 1.15,16). Veja ainda, Lv 19.2; 20.7; Is 6.3).
b) Escraviza o homem
O homem foi feito
por Deus uma criatura livre, mas o pecado se assenhoreou dele e o fez seu
escravo. “Respondeu-lhes Jesus: Em
verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do
pecado”.(Jo 8.34). Veja ainda Rm 6.16; 7.14; Cl 1.13.
c) Destrói no Homem a Imagem de Deus
O pecado
descaracteriza o homem, deformando a imagem de Deus, com a qual foi criado.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.(Rm 3.23). Veja
ainda Gn 1.26,27; Ef 4.17-19,22.
d) Condena o Homem a Perdição Eterna
O pecado, por
causa de suas consequências, leva o homem a perdição eterna, caso ele não
receba a salvação através de Jesus Cristo. “O salário do pecado é a morte...”
(Rm 6.23). “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois
disso, o juízo”. (Hb 9.27). Veja ainda Rm 5.12; Ez 18.4,20; Tg 1.15
III - A SALVAÇÃO
1- Definição
É a manifestação
da graça de Deus na vida de uma pessoa, através de Jesus Cristo, salvando-a da
perdição eterna, quando ela, arrependida, num ato voluntário de fé aceita e crê
em Jesus como seu único, suficiente e eterno Salvador.
2- A Concepção da Salvação
A salvação do
pecador perdido foi concebida pelo conselho da Santíssima Trindade, segundo o
eterno propósito de Deus em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos. “Como também nos elegeu nele antes da
fundação do mundo para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em
caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”
(Ef 1.4,5). Veja ainda 1 Pe 1.18-20; Ap 13.8; Ef 3.8-12; At 4.26-28.
3- O Fundamento da Salvação
A salvação do
pecador perdido está fundamentada no grandioso amor que Deus tem pelas suas
criaturas morais. Esse amor, que é um dos atributos morais da Deidade, é o amor
sacrificial, desinteressado, não circunstancial. É o amor eterno que Deus nos
tem em Cristo Jesus “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.(Rm 5.8). “Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3.16). Veja ainda Gl 2.20; 2 Ts
2.16; 1 Jo 4.8-10, 16,19; Ap 1.5).
4- A Realização do Ato Salvífico
A salvação foi
realizada por nosso Senhor Jesus Cristo, Filho Eterno de Deus, que veio a este
mundo em carne e ofereceu a sua preciosa vida em sacrifício na cruz do
Calvário, para nos salvar da perdição eterna, que pesava sobre o homem por
causa de seus pecados. “E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna
salvação para todos os que lhe obedecem”. (Hb 5.9). Para autenticar o ato redentor
feito pela Sua morte, Jesus ressuscitou dentre os mortos pelo poder de Deus.
“... Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi
sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1 Co
15.3,4). (Jo 3.16; 1 Tm 1.15; 2.5;
Hb 7.25; Ef 1.5-7; Cl 1.13,14; At 4.12).
5) O Oferecimento Gratuito da Salvação
Deus em Cristo
Jesus oferece, gratuitamente, a salvação a todos os pecadores perdidos. A
salvação é um dom gratuito de Deus ao homem “Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.(Rm
6.23). Veja ainda Tt 2.11; Is 55.1-3; Jo 7.37; Mt 11.28-30; Ef 2.8; Ap 22.17).
6) A Apropriação da Salvação
Para se apropriar
da salvação dois passos são exigidos por Deus ao ser humano: o primeiro é o
arrependimento e o segundo é a fé. “... Arrependei-vos e crede no
evangelho”.(Mc 1.15).
a) O Arrependimento - Deus exige que o ser
humano, para receber dEle o perdão, arrependa-se de seus pecados, isto é,
reconheça a sua condição de pecador perdido aos olhos do Todo-Poderoso e tome a
firme decisão de abandonar a vida pecaminosa. “Mas Deus, não tendo em conta os
tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se
arrependam,” (At 17.30). (Veja ainda: Lc 15.17-20; 18.13; 24.47; Mc 1.15).
b) A fé (Crer em Jesus e aceitá-Lo como
Salvador) - O outro passo que deve ser tomada é o passo da fé. A salvação
oferecida, gratuitamente, por Deus ao pecador perdido, deve ser recebida ou
aceita pela fé. O pecador, arrependido, deve aceitar e crer em Jesus como seu
único, suficiente e eterno Salvador. “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome”.(Jo 1.12).
Veja ainda: Mc 1.15; Mc 16.15,16; Ef 2.8; At 16.31; Rm 5.1; 10.8-11; Gl 2.16;
3.11.
7) O Alcance da Salvação
Assim como o
pecado atingiu toda a estrutura do ser humano (corpo, alma e espírito), assim
também, a salvação alcança o homem integralmente. Para um grande mal, o maior
dos remédios. A Bíblia diz em 1 Ts 5.23: “E o mesmo Deus de paz vos santifique
em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.Veja ainda: 1 Co
15.53,54; 5.4,5; Lc 1.46,47.
a)
Para
o corpo, a salvação garante glorificação (Fp 3.20,21: 1 Co 15.50-54)
b) Para a alma, a salvação proporciona o
perdão (Ef 4.32; 1 Jo 2.12).
c)
Para
o espírito, a salvação proporciona uma vivificação (Ef 2.1, 2, 5; Rm 6.11).
8) A Posse da Salvação
A salvação é
gozada neste mundo, a partir do momento em que a pessoa arrependida crer em
Jesus como seu Salvador pessoal, e tem um prolongamento por toda a eternidade
através da vida eterna dada por Deus. “E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das
minhas mãos”.(Jo 10.28). “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes
a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus”.(1 Jo 5.13). Veja
ainda: Jo 5.24; 3.16; 6.47; Lc 23.43; 1 Jo 5.11,12.
9) As Bênçãos Decorrentes da Salvação
Grandes são as
bênçãos decorrentes da salvação:
a)
Perdão
dos Pecados - No ato da conversão, todos os pecados da pessoa são perdoados
pelo poder do sangue de Jesus. “E ele (Jesus) é a propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo
inteiro”.(1 Jo 2.2). Veja ainda: Ef 4.32; Cl 2.13; 3.13; Mt 9.2; 1 Jo 2.12; Sl
32.1.
b)
Justificação
- No ato da conversão a pessoa é declarada justificada diante de Deus pela
imputação da justiça de Cristo. “Tendo em vista a manifestação da sua justiça
no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé
em Jesus”.(Rm 3.26). Veja ainda: Rm 3.24,28; 5.1,9; 8.30,33; Tt 3.7.
c)
Redenção
- Quando da conversão a pessoa é resgatada da escravidão do pecado e do poder
do Diabo e transportada, espiritualmente, para o Reino da Luz, graças ao poder
redentor do sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário. “Sabendo que não foi
mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do
vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue,
como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”, (1 Pe 1.18,19).
Veja ainda: Rm 3.24; 1 Co 1.30; Ef 1.7; Cl 1.14; Hb 9.12; 1 Co 6.20; 7.23.
d)
Regeneração
- No ato da conversão, a pessoa é regenerada, transformada em uma nova
criatura, nascendo de novo pela instrumentalidade do Espírito Santo. “Não por
obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos
salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele
derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador”.(Tt
3.5,6). Veja ainda: Jo 3.3; 1 Pe 1.3,23; 2 Co 5.17.
e)
Adoção
- Quando a pessoa se converte ela é adotada por Deus como filho, passando a
gozar, a partir daí, de todos os direitos e privilégios inerentes a nova
relação estabelecida com o Pai Celestial. Isso implica também na
responsabilidade que recai sobre o crente de viver conforme o Evangelho de
Cristo. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”.(Jo 1.12). Veja ainda: Rm
8.15; Gl 4.5-7; Ef 1.5; 1 Jo 3.1,2.
f)
Reconciliação
- No ato da salvação, a pessoa é reconciliada com Deus por intermédio de Jesus
Cristo, desfazendo-se, assim, a inimizade que existia entre Deus e o homem por
causa do pecado. “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo
por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as
suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”.(2 Co 5.18,19).
Veja ainda: 1 Tm 2.5; Rm 5.10,11; Ef 2.12-19; Cl 1.20; Hb 9.15; 12.24.
g)
Santificação
- No ato da conversão, a pessoa é purificada de seus pecados numa ação
instantânea da graça de Deus. Isto é chamado de Santificação Posicional. A
santificação posicional depende exclusivamente de Deus. . “E o mesmo Deus de
paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo”.(1 Ts 5.23). Daí por diante o crente tem que se esforçar para manter o
seu coração puro diante de Deus. Chama-se essa fase da santificação, que
depende do crente, de Santificação Experimental. “Disse Josué também ao povo:
Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós”.(Js
3.5). Veja ainda para os dois casos os textos a seguir: 1 Jo 1.9; 1 Co 6.11; Hb
10.10,29; 1 Ts 4.3,7.
h)
Glorificação
- No programa de Deus, em relação à Igreja, há uma bênção futura para todo o
crente, que é a redenção ou glorificação do corpo. Isso quer dizer que todos os
salvos, quando do arrebatamento da Igreja, terão os seus corpos glorificados,
habilitando-os, assim, a viverem para sempre com o Senhor. “Pois a nossa pátria
está nos Céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o
qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua
glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as
coisas”.(Fp 3.20,21). Veja ainda: Rm 8.17,30; Cl 3.4; 1 Pe 5.1; 1 Jo 3.2; Ef
5.27; 1 Co 15.53-57.
IV - A SANTIFICAÇÃO
1- Definição
a)
“Santificação é a obra da livre graça de
Deus, pela qual somos renovados no homem interior, segundo a imagem de Deus, e
habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e viver para retidão”.
b)
“Santificação
é aquela operação graciosa e contínua do Espírito Santo pela qual ele purifica
o pecador da contaminação do pecado, renova toda a sua natureza à imagem de
Deus, e o habilita a praticar boas obras”.
2 - Classificação
a)
Posicional
(ocorrida no ato da conversão). Todo o salvo é chamado de santo ou de
santificado em Cristo Jesus. “À igreja de Deus que está em Corinto, aos
santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar
invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”.(1 Co
1.2). Veja ainda: Rm 1.7; 2 Co 1.1; Ef
1.1; Fp 1.1; Cl 1.2; 1 Co 6.10,11.
b)
Experimental
(um processo que nos acompanhará por toda a nossa existência terrena). “Mas a
vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser
dia perfeito”.(Pv 4.18). Veja ainda: 1
Ts 5.23; 3.13; Rm 12.1,2; Fp 1.29; Ef 2.21; 1 Pe 2.2; 2 Pe 3.18.
3 -
Abrangência da Santificação
a)
O
Interior da Pessoa - Assim como o pecado tem origem no interior da pessoa,
assim também a obra de santificação deve começar por aí, pois é do coração que
procedem as saídas da vida. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o
coração, porque dele procedem as fontes da vida”.(Pv 4.23). Veja ainda: Mt
23.25,26; Mt 7.17-20; Sl 19.14; 1 Ts 5.23.
b)
O
Exterior da Pessoa - A obra de santificação abrange também a vida exterior da
pessoa, ou seja, os usos e costumes. “Assim brilhe também a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que
está nos céus”.(Mt 5.16). Veja ainda: 1 Ts 5.23; 1 Co 6.20; 1 Pe 1.15; Fp 2.15.
4 - Os Agentes da Santificação
a)
O
Agente Divino (Deus, através da ação poderosa do Espírito Santo, é quem gera um
viver santificado no salvo). O Senhor Jesus orou ao Pai em favor da Sua Igreja,
dizendo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.(Jo 17.17). Veja
ainda: 1 Ts 5.23; Rm 1.4; Ef 5.26; 2 Ts 2.13; 1 Jo 1.7.
b)
O
Agente Humano (o salvo também é responsável pela santificação de sua vida,
colaborando assim na grande obra de um viver que agrade ao Todo-Poderoso).
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.(Hb
12.14). Veja ainda: 1 Ts 4.3,7; Js 3.5; 1 Pe 1.15; Ef 4.17-32.
5 - Os Recursos Usados para a Santificação
Deus, na sua graça, pôs
a nossa disposição poderosos recursos para vivermos uma vida santificada, senão
vejamos:
a)
A
Palavra de Deus - A Bíblia Sagrada é um dos poderosos instrumentos usados por
Deus para santificar a vida do crente. “De que maneira poderá o jovem guardar
puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”.(Sl 119.9).
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.(Jo 17.17). Veja ainda: Hb
4.12; Ef 5.26,27; 2 Tm 3.16,17.
b)
O
Espírito Santo - A terceira pessoa da Santíssima Trindade, O Espírito Santo,
nos foi dado por Deus também para trabalhar na área de santificação da vida.
Ele habitando no crente, que é parte do plano de Deus na Dispensação da Graça,
é o grande motivador de uma vida de santidade. “Porque os que se inclinam para
a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito,
das coisas do Espírito”.(Rm 8.5). Veja ainda: Rm 8.6; Gl 5.22,23; 5.16,17; Tg
4.4,5.
c)
A
Oração - A oração sincera, feita em nome de Jesus, é outro poderoso instrumento
que Deus usa para santificar a vida da pessoa salva. “Vigiai e orai, para que
não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é
fraca”.(Mt 26.41). Veja ainda: Ef 6.18;
Lc 22.31,32; Tg 5.16; 1 Ts 5.17; Cl 4.2; Ef 3.14-20.
d)
O
Sangue do Senhor Jesus Cristo - O sangue de nosso Senhor Jesus Cristo foi derramado
na cruz do Calvário para nossa eterna redenção e contínua purificação de nossos
pecados. Há um glorioso poder purificador no sangue de Jesus. “Se, porém,
andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 Jo 1.7). “...
Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,...” (Ap 1.7).
Veja ainda: 1 Jo 1.7; Hb 9.14; 13.12; 10.10,14.
6 - A Razão de se santificar
a)
Por
Causa da Santidade de Deus - A santificação se faz necessária na vida do crente
devido a um dos atributos morais de Deus, a Sua santidade. “... Como é santo
aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de
viver”.(1 Pe 1.15). Veja ainda: 1 Pe 1.16; Lv 11.44; 19.2; 20.7; 1 Jo 3.3: Mt
5.48.
b)
Por
Causa da Glória de Deus - Nós, o povo de Deus, temos uma grande missão neste
mundo, que é glorificar o nome do Senhor nosso Deus, principalmente, com a
nossa maneira de viver. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.(Mt
5.16). Veja ainda: 1 Pe 2.12; Jo 15.8; 1 Co 6.20; 10.31; Fp 1.27.
c)
Por
Causa da Necessidade de Sermos Usados por Deus - Nós fomos salvos para servir a
Deus neste mundo. A Igreja é o instrumento usado por Deus para fazer as
virtudes de nosso Senhor Jesus Cristo conhecidas de todos; e Ele só pode nos
usar se vivermos uma vida de santificação. “Assim, pois, se alguém a si mesmo
se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu
possuidor, estando preparado para toda boa obra”.(2 Tm 2.21). Veja ainda: Ez
22.30; Is 52.11; Is 6.5-8; Js 3.5.
7 - A Santificação Plena (Perfeição)
A santificação
plena que nós chamamos também de perfeição, no programa de Deus, é um ato
futuro, e ocorrerá quando da segunda vinda
de Jesus e o conseqüente arrebatamento dos crentes com corpos
glorificados. “E, quando este corpo corruptível se revestir de
incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se
cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.” (1 Co
15.54). Veja ainda: 1 Co 13.10,12; 15.47-53; Pv 4.18.
V - A IGREJA
1 - O Significado da Palavra
A
palavra Igreja (significa assembleia, reunião) é de origem grega (ekklesia) e
significa grupo de pessoas tiradas para fora, uma convocação de homens para a guerra (
batalha espiritual entre os salvos em Cristo e não salvos (ímpios, mundanos).
2 - Sua Fundação
A Igreja foi
fundada, oficialmente, no dia de Pentecostes, quando da descida do Espírito
Santo sobre aqueles quase 120 irmãos que estavam reunidos no Cenáculo, na
cidade de Jerusalém. (At 1.12-15; 2.1). Observemos que Jesus, em Mateus 16.18,
tinha dito que sobre aquela pedra (a afirmativa dita por Pedro - “Tu és o Cristo,
o Filho do Deus vivo!") edificaria a Sua Igreja, o que aconteceu naquela
festividade judaica. (At 2.1-4).
3 - Seu Alicerce
A Igreja tem como
alicerce a pessoa gloriosa do Senhor Jesus Cristo. Ele é a pedra angular,
eleita e preciosa, na qual todo o edifício é construído. “Porque ninguém pode
lançar outro fundamento, além do que está posto, o qual é Jesus Cristo”.(1 Co
3.11). “Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal
pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim
para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que
os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina”.(1 Pe
2.6,7). “... Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo... sobre esta pedra edificarei
a minha Igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela”.(Mt
16.16-18).
4 - Sua Natureza
A Igreja é um
organismo vivo e, como organismo, é o corpo imortal do Cristo vivo, sendo Ele
mesmo a cabeça da Igreja. Dele flui a vida espiritual que mantém vivo esse
organismo. “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é
a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio
de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu
crescimento para a edificação de si mesmo em amor”. (Ef 4.15,16). Veja, ainda,
Ef 1.22,23; 1 Co 12.12-27; Ef 5.23.
Para edificação
da Igreja, o Senhor Jesus instituiu ministérios e ofícios dentro dela, para que
ela tivesse um crescimento harmonioso. “E a uns pôs Deus na Igreja,
primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois
operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de
línguas”. (1 Co 12.28). “E Ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas,
e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo
de Cristo”. (Ef 4.11,12). Além dos ministérios acima, foram instituído pelo
Senhor, para auxiliar a administração da Igreja local, os ofícios de Presbítero
e de Diácono, cabendo ao primeiro a atividade de governo e ao último a de beneficência.
”Por esta causa te deixei em Creta para que pusessem em ordem as coisas
restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te
prescrevi.” (Tt 1.5). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste
serviço;” (At 6.3). Em nossa igreja (Pentecostal Varões de Guerra), fica assim:
Pastores, presbíteros, missionários (as) diáconos (isa), obreiros (as) também
chamados de cooperadores.
5 - Sua Dimensão
A Igreja, em sua
dimensão, divide-se em Igreja Universal ou Invisível, Igreja Visível ou
Militante e Igreja Local.
a) A Igreja Universal ou Invisível - É aquela
que já está formada no plano de Deus desde a eternidade. Esta Igreja é formada
de todos os salvos, em todas as épocas da Dispensação da Graça, os do passado,
os que estão vivos e aqueles que irão ainda ser salvos no futuro. “Mas tendes
chegado... a universal assembleia e igreja dos primogênitos arrolados nos
céus...” (Hb 12.22,23). “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra,
esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo”.(Ap 13.8).
b) A Igreja Visível ou Militante - É aquela
que se encontra espalhada pelo mundo, em todas as Igrejas Locais e até fora
delas, lutando pelo progresso do Evangelho. “Paulo... à Igreja de Deus que está
em Corinto,... com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. (1 Co 1.1,2).
c) A Igreja Local - É aquela Igreja
organizada num determinado local, geograficamente falando, com todas as
condições de funcionarem como uma instituição devidamente organizada, segundo
critérios estabelecidos na santa Palavra de Deus. “Dizendo: o que vês escreve
em livro e manda às sete Igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodicéia”. (Ap 1.11). Veja ainda: Rm 1.7; 1 Co 1.2; Ef 1.1; Fp
1.1; Cl 1.1; 1 Ts 1.1.
6 - Sua Administração
Para administrar
a Igreja local, o Senhor instituiu os ofícios de Pastores (as) , Presbíteros ,
( missionários (as) , Evangelista ) Diáconos (isas), Obreiros (as) cabendo ao
primeiro a superintendência geral do trabalho, ao segundo a coadjuvância no
governo da Igreja e ao terceiro a obra missionária, ao quarto administração da
beneficência ao quinto o zelo em geral da igreja. Este é
o modelo bíblico
de administração de uma Igreja
Local. “E ele mesmo deu uns para... pastores...” (Ef 4.11). “Lembrai-vos dos
vossos guias, os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e, considerando
atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”. (Hb 13.7).
“Por esta causa te deixei em Creta para que pusessem em ordem as
coisas restantes, bem como em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme
te prescrevi”. (Tt 1.5). “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por
dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na
doutrina”. 1 Tm 5.17).
(2
Timóteo 4:59) Mas tu, sê sóbrio em
tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu
ministério.
“Mas, irmãos, escolhei
dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria aos
quais encarregaremos deste serviço (beneficência). (At 6.3). “Semelhantemente,
quanto a diáconos, é necessário que sejam irrepreensíveis, de uma só
palavra...” (1 Tm 3.8).
(Atos dos Apóstolos 13:5) E,
chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e
tinham também a João como cooperador.
7 - Sua Finalidade
A Igreja foi
fundada por Jesus Cristo com finalidades específicas, a saber:
a) Prestar culto a Deus - “Rogo-vos, pois,
irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.(Rm
12.1). “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de
louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”.(Hb 13.15).
b) Anunciar o Evangelho e fazer discípulos -
“E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda
criatura”. (Mc 16.15). “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.(Mt 28.19).
c) Edificar a vida espiritual dos seus
membros - “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio
de toda a junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio
aumento para a edificação de si mesmo em amor”.”(Ef 4.15, 16).
d) Cuidar da Beneficência - “Ora, naqueles
dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas
contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição diária. Então os doze convocaram a comunidade dos discípulos e
disseram: Não é razoável que nós abandonemos a Palavra de Deus para servir às
mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do
Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.”(At
6.1-3)”.Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também
me esforcei por fazer.” (Gl 2.10).
8 - Seu Futuro
O futuro da
Igreja é glorioso. Ela hoje aguarda, pacientemente, o dia em que, segundo o
propósito eterno de Deus, será revestida de glória, como noiva que é do Cordeiro
de Deus. “Quando Cristo, que é
a nossa vida, se
manifestar, então vós também sereis manifestados com
ele em glória.” (Cl 3.4). “E
todos com o
rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo
Senhor, o Espírito.” (2 Co 3.18). “O qual transformará o nosso corpo de
humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória, segundo a eficácia do poder
que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”.(Fp 3.21).
VI – COMUNIDADE PENTECOSTAL
CRISTO PARA AS NAÇÕES
(SEDE)
1. Suas Origens:
A origem da Comunidade
Pentecostal Cristo para as Nações..
- Fundada pelo nosso pastor presidente Celso Soares Neto. Em 17/08/2013
- Sede Mundial: Av Olímpio Garcia nr 934. Bairro Eldorado Contagem MG.
2. Definição:
A Comunidade Pentecostal
Cristo para as Nações é uma “comunidade local, formada de crentes unidos para a
adoração e obediência a Deus, no testemunho público e privado do Evangelho,
constitui-se em uma Igreja completa e autônoma, não sujeita em termos de Igreja
a qualquer outra entidade senão à sua própria Diretoria, e assim formada é a representação
e sinal visível e localizado da realidade espiritual da Igreja de Cristo em
toda a terra”.
3. Seu Sistema de Governo:
O sistema de
governo da Comunidade Pentecostal Cristo
para as Nações é assim:
- Diretoria Geral cujo presidente é o nosso Pastor Celso Soares
Neto.
1º Presidente, Missionária Valeria de Souza Soares 2 º Presidente 1º e 2º secretaria, 1º e 2º
tesoureiro. (reúnem na sede mundial quando convocados)
Há uma reunião mensal da diretoria com todos os dirigentes de
igreja uma vez por mês em nossa sede mundial (a saber, todo 1º sábado do mês)
- Diretorias Locais cujo Presidente é o pastor local, (ou
dirigente local), segundo dirigente , 1º e 2º secretários, 1º e 2º tesoureiro. (reunimos
uma vez por mês na igreja local, com todos os oficiais locais).
- Todas as diretorias locais são subordinadas a diretoria Geral.
4 - Seus Oficiais:
A Comunidade
Pentecostal Cristo para as Nações tem as seguintes classes de Oficiais:
a) Pastores (as)
- b) Presbíteros - c) Missionários (as), Evangelistas - d) Diáconos – e) Obreiros
(as) conhecidos também por cooperadores.
a) Pastor - É o Ministro do Evangelho eleito Por
Deus e aprovado pela diretoria geral para pastorear o rebanho de Deus, tendo
cuidado dele, como preceitua a Palavra de Deus. (At 20.28; 1 Pe 5.1-4).
b) Presbítero - É aquele oficial que é eleito
Por Deus e aprovado pela diretoria geral para auxiliar o Pastor no governo da
Igreja local. (Tt 1.5-9; 1 Tm 5.17).
c) Missionário (a), Evangelista eleito Por
Deus e aprovado pela diretoria geral para expansão do evangelho.
d) Diácono - É aquele oficial que é eleito
Por Deus e aprovado pela diretoria geral para cuidar dos crentes necessitados
(Beneficência). (At 6.1-6).
e) Obreiros. É aquele oficial que é eleito
Por Deus e aprovado pela diretoria geral para cuidar do templo em geral.
5 - Sua Estrutura Eclesiástica (igreja)
Para o
funcionamento adequado da Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações seguinte
estrutura eclesiástica é utilizada: Na parte superior da estrutura está Diretoria
Geral, órgão máximo. Logo abaixo vêm a Diretoria Local que, por delegação,
recebe da Diretoria Geral poderes para gerir a parte eclesial da Igreja. Depois
Pastores, presbíteros, missionários (as), Evangelistas, Diaconato e por ultimo,
obreiros, cada um com atribuições específicas.
6 - Sua Estrutura Administrativa:
Por estrutura
administrativa, entenda-se o funcionamento da parte ligada a área patrimonial
da Igreja (móveis, imóveis, pessoas sustentadas e/ou contratadas pela Igreja,
etc). O mesmo do Item 05.
VII - BATISMO CERIMONIAL
O Senhor Jesus
mandou que a Sua Igreja batizasse aquelas pessoas que cressem no Seu nome.
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo”. (Mt 28.19).
1-
Seu Significado
O Batismo
Cerimonial “É uma manifestação externa de uma graça interna.” É o testemunho público da fé que a pessoa tem
no Senhor Jesus Cristo.
2. Seu Simbolismo
O Batismo
Cerimonial com água simboliza a ação purificadora do sangue de Jesus Cristo na
vida do salvo, ou ainda, o lavar regenerador e renovador produzido pelo
Espírito Santo no pecador perdido no ato da conversão. Veja Hb 9.13,14; Tt
3.5,6; 1 Pe 1.2; Ez 36.25.
3. A Sua Obrigatoriedade
O Batismo
Cerimonial é obrigatório porque é uma ordenança deixada por Jesus à Sua Igreja.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. (Mt
28.19). Veja ainda: At 2.38; 8.36-38; 10.47,48.
4. Maneiras de Realizar o Batismo
Há uma
divergência muito grande, no meio evangélico, quanto à maneira de realização do
batismo. As maiores polêmicas giram em torno da imersão e da aspersão, rio ou
tanque/piscina. Trindade ou em nome de Jesus, Nós da Comunidade Pentecostal
Cristo para as Nações batizamos por Imersão em aguas correntes em nome do PAI ,
FILHO E ESPIRITO SANTO , considerando que, na análise dos textos bíblicos sobre
o assunto, bem como na geografia da Terra Santa e no significado do batismo
cerimonial, a balança pende para o lado dessa forma de batismo, senão vejamos:
Mateus
3:6 E eram por ele batizados no rio
Jordão, confessando os seus pecados.
Marcos
1:5 E toda a província da Judéia e os
de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão,
confessando os seus pecados.
Marcos
1:9
E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia,
foi batizado por João, no Jordão.
Mateus 28.19 Portanto ide, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo;
5. Em que Nome Deve Ser Realizado?
O Batismo
Cerimonial deve ser realizado em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
isto é, em nome da Santíssima Trindade, conforme o ensino de nosso Senhor Jesus
Cristo encontrado em Mateus 28.19,20.
6. Por Quem Deve Ser Administrado?
O batismo
cerimonial deve ser administrado por um Ministro Evangélico, devidamente
credenciado. Lembremo-nos que a ordem de batizar aos que cressem foi dada aos
Apóstolos, ministros devidamente credenciados pelo Senhor Jesus para pregarem o
Evangelho e realizarem atos pastorais. (Mt
28.19; At 2.38; 8.38; 16.33; 1 Co 1.14,16).
7.
Quem Deve Ser Batizado?
O batismo deve
ser administrado naquelas pessoas que creem no Senhor Jesus Cristo como único e
suficiente Salvador. “... Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E
disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse:
Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus... e Filipe o batizou”. (At 8.36).
Veja ainda, o caso do carcereiro que foi batizado após aceitar Jesus como
Salvador pessoal. (At 16.30-33). Veja ainda At 8.12,13.
8. Quando Deve Ser Administrado o Batismo?
O Batismo deve
ser administrado nos que creem, após uma pública profissão de fé. “... E,
respondendo ele (o eunuco), disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus...
e (Filipe) o batizou”.(At 8.37,38). Veja ainda 16.30-33.
Acima de 12 anos
de idade.
9. Sua Finalidade
O batismo
Cerimonial tem as seguintes finalidades:
a) Obedecer a uma ordem deixada por Jesus;
b) Testemunhar publicamente da nova vida do
salvo;
c) Unir o crente a Igreja local e visível.
O Batismo Cerimonial une o crente a Igreja
visível e local, habilitando-o a participar da Ceia Memorial, bem como,
atribuindo-lhe os direitos e as responsabilidades inerentes a esta união. (Mt
28.19,20; At 2.41).
10. Suas Limitações
O Batismo
Cerimonial não salva nem complementa nada na salvação de alguém, isto quer
dizer que ele não tem poder Salvífico. A salvação é uma dádiva de Deus recebida
unicamente pela fé em Jesus Cristo. (Ef 2.8; Rm 1.16,17; At 16.31). O Batismo
também não fará o crente mais santificado, nem mais forte, nem mais abençoado.
(Lc 23.42,43). Então, perguntaria alguém, por que batizar se o batismo não tem
virtude salvadora nem santificadora? A resposta a esta pergunta é simples:
Batizamos as pessoas porque Jesus mandou que os que cressem nEle fossem
batizados (Mt 28.18,20).
VIII - A CEIA DO SENHOR
A Ceia Memorial, juntamente com o
Batismo, é uma ordenança deixada por nosso Senhor Jesus Cristo para ser
observada pela Sua Igreja.
1. O Seu Significado
A Ceia do Senhor
é um símbolo memorial da morte redentora de nosso Senhor Jesus Cristo. “Porque,
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte
do Senhor, ate que venha.” (1 Co 11.26). Veja ainda: 1 Co.11:23-25; Mt
26.26-30; Mc 14.22-26; Lc. 22:14-20.
2. A Sua Obrigatoriedade
Assim como o
Batismo é uma ordenança do Senhor Jesus para a Igreja, assim também o é a Ceia
do Senhor. “... Fazei isto... em memória de mim”. (1 Co 11:23-25; Lc.
22:19,20).
3. Os Seus Elementos
Na Ceia do Senhor
devem ser usados apenas dois elementos: o pão( ázimos- sem fermento) e o vinho
( suco da uva natural). Cada um tem o seu significado específico. O pão
simboliza o corpo de Jesus que foi partido em nosso lugar. . “... o Senhor Jesus,
na noite em que foi traído, tomou o pão; e tendo dado graças, o partiu e disse:
Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória
de mim.”. O vinho representa o sangue de Jesus que foi derramado na cruz do
Calvário para nossa eterna redenção e contínua purificação de nossos pecados.
“... Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este
cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que
beberdes, em memória de mim”.(1 Co 11.23,24). Veja ainda Mt 26:26-28; Mc
14:22-24; Lc 22:19, 20.
4. Os Seus Participantes
Só devem
participar da Ceia do Senhor aquelas pessoas crentes, batizadas e filiadas a
uma Igreja local e que estejam em comunhão com Deus e com a Igreja a que
pertencem. (Mt 26.26,27; Mc 14.22,23; Lc 22.19,20; 1 Co 11.28).
5. A Sua Mensagem
Quando a Ceia do
Senhor é celebrada, são anunciadas duas grandes mensagens: Uma, redentora, a
morte de Jesus. A outra escatológica, a sua segunda vinda. “Porque, todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor,
até que venha.” (1 Co 11.26).
6. Os Seus Resultados
Deus abençoa o
Seu povo quando participa da Ceia do Senhor dignamente. Por outro lado, a
Bíblia revela alguma espécie de juízo na vida do crente quando o mesmo
participa dela indignamente, não discernindo nela a obra redentora realizada
por Jesus. “De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor
indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor”. (1 Co 1.27). “Pois
quem come e bebe sem discernir
o corpo, come e bebe juízo para si.
Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos
que dormem”. (1 Co 11.29,30.) “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do pão e nas orações”.(At 2.42,46).
IX - O CULTO CRISTÃO
1. Definição
O culto cristão é
uma reunião, de caráter espiritual, onde os membros e congregados da Igreja se
juntam para adorar o Deus Todo-Poderoso, fazer oração ao Senhor e ouvir a
pregação de Sua santa Palavra. “... Está escrito: Ao Senhor teu Deus, adorarás,
e só a ele darás culto.” (Mt 4.10).
2. Os Tipos de Culto
São os seguintes
os tipos de cultos realizados pela Igreja Varões de Guerra.
·
Culto
de oração; (circulo de oração)
·
Culto
nas casas; (Células).
·
Culto
nas praças;
·
Culto
Público de Pregação do Evangelho (igreja local).
a)
No
Culto de Oração - a Igreja se reúne para fazer as suas preces ao Deus
Todo-Poderoso.
b)
No
Culto nas casas- a Igreja se reúne especificamente para estudar as Sagradas Escrituras.
(Células)
c)
Culto
nas praças a Igreja se reúne para proclamar a mensagem salvadora do Evangelho
de nosso Senhor Jesus Cristo aos não crentes.
d)
No
Culto Público de Pregação do Evangelho - a Igreja se reúne para proclamar a
mensagem salvadora do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, no templo.
3. As Partes Componentes do Culto
O culto,
geralmente, tem as seguintes partes constitutivas: uma oração introdutória, um
período de louvor, composto de cântico de hinos de adoração e avivamento feito
pelos conjuntos da Igreja, um período para a leitura e exposição da Palavra de
Deus, um período para as pastorais (avisos), oração e bênção final.
4. A Necessidade do Culto
O culto foi
instituído para atender uma necessidade humana de adorar ao Criador na beleza
de Sua Santidade. “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o
Senhor na beleza de sua santidade”. (Sl 29.2). “Vinde, adoremos e
prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”.(Sl 95.6). “Deus é
espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em
verdade”. (Jo 4.24).
5. O Dever da Realização do Culto
Sendo Deus o que
é, santo, sublime e excelso e outros qualificativos igualmente gloriosos, impõe-se
ao ser humano o dever de prestar ao Todo-Poderoso o culto que lhe é devido.
“... Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto”.(Mt 4.10).
“Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força.
Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da
santidade”.(Sl 29.1,2).
6. As Bênçãos do Culto
O culto sendo
oferecido a Deus com sinceridade de coração traz bênçãos incontáveis para a
vida do cristão, como por exemplo: despertamento, renovação, santificação,
exortação, edificação, consolação, etc. (At 2.42-47; 1 Co 14.26-31; Sl 16.11).
X - A ORAÇÃO
1. A Importância da Oração
A oração é de uma
importância fundamental na vida do povo de Deus. Ela é se reveste de especial
importância na vida da Igreja, porque:
a) O Senhor Jesus Cristo a enfatizou - O
Senhor Jesus não só enfatizou a oração ensinando, mas, sobretudo a enfatizou
praticando. Jesus como homem orava muito, isto é o que entendemos estudando as
Sagradas Escrituras: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande
clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi
ouvido quanto ao que temia”.(Hb 5.7). Veja ainda: Mt 14.23; 26.36; Mt 6.5-13;
7.7-11; 26.41.
b) Os Apóstolos a enfatizaram - Os apóstolos
do Senhor Jesus enfatizaram muito o uso da oração, tanto praticando quanto
ensinando, principalmente, o apóstolo Paulo: “Orai sem cessar”.(1 Ts 5.17). Veja
ainda: Ef 6.18; Cl 4.2; Rm 12.12.
c) A Igreja Primitiva a enfatizou - A Igreja
Primitiva vivia literalmente de joelhos. No livro de Atos encontramos poderosas
reuniões de oração que muito levou Deus a abençoar aqueles irmãos. “E, tendo
eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do
Espírito Santo e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus”.(At 4.31). Veja
ainda: At 1.14; 2.1; 4.24; 12.5; 16.13; 20.36.
2) A Necessidade da Oração
O uso constante e
perseverante da oração faz-se necessário pelas razões apresentadas a seguir:
a)
Por
causa da tentação - O crente deve orar porque existe nele uma tendência
pecaminosa que é estimulada pelo diabo através da tentação. “Ninguém, sendo
tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e
a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua
própria concupiscência”.(Tg 1.13,14). Veja ainda: Mt 4.3; 1 Ts 3.5; Mt 6.13; 26.41.
b)
Por
causa do inimigo do povo de Deus - A Bíblia diz que os crentes têm um terrível
adversário na pessoa de Satanás, e que só em constante oração é que podemos
vencê-lo, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo. “Sede sóbrios, vigiai,
porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar”.(1 Pe 5.8). Veja ainda: Tg 4.7; Ef 6.10-18.
c)
Para
mantermos a comunhão com Deus - Nós,
os salvos, fomos chamados para termos comunhão com Deus e com o Seu Filho Jesus
Cristo, isto pelo Espírito Santo. A oração, com certeza, vai nos ajudar nesse
propósito. “... e a nossa comunhão é com
o Pai e com seu Filho Jesus Cristo”.(1 Jo 1.3). Veja ainda: At 2.42; 2 Co
13.13.
d)
Para
possibilitar a operação de Deus no meio da Igreja - Todas as poderosas manifestações do poder de Deus, no seio da
Igreja, tiveram como mola propulsora à oração. Foi assim nos dias que
antecederam ao Pentecostes e em outras ocasiões após esse evento. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que
estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia
a palavra de Deus”.(At 4.31). Veja ainda: At 1.14; 8.14-17; 12.5-17; 13.1-3.
3) As Dificuldades na Oração
Quando começamos
a viver uma vida de oração, encontramos diversas dificuldades que se apresentam
diante de nós, como obstáculos que precisamos vencer pelo poder de nosso Senhor
Jesus Cristo:
a)
Falta
de perseverança - A falta de
perseverança causa dificuldade no atendimento das nossas orações. Deus pode
responder de imediato as nossas orações, mas, às vezes, Ele demora em fazê-lo,
havendo, nesses casos, necessidade de que se persevere em oração. “E
contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca
desfalecer”. (Lc 18.1) Veja ainda: Cl 4.2; Rm 12.12; At 2.42; Sl 40.1.
b) Falta de fé - A falta de fé é o maior obstáculo as nossas orações, pois um
coração incrédulo não será atendido por Deus. “Peça-a, porém, com fé, não
duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo
vento e lançada de uma para outra parte, Não pense tal homem que receberá do
Senhor alguma coisa”.(Tg 1.6,7). Veja ainda: Hb 11.6; Mt 17.19,20).
c)
Pecado
encoberto - Outra coisa que causa
impedimento as nossas orações é pecado cometido e não confessado ao Senhor. “O
que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa alcançará misericórdia”.(Pv 28.13). Veja ainda: Is 59.1,2; 2 Cr 7.14; 1
Jo 1.9.
4) O Poder da Oração
a) Na vida espiritual - A oração produz crescimento e fortalecimento na vida espiritual
da pessoa. “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, ... para que, segundo as riquezas da sua glória vos conceda que
sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;” (Ef
3.14-16). Veja ainda: (Gn 32.24-30; Ef 6.18; 2 Pe 3.18).
b) Na vida física - As enfermidades poderão ser curadas pelo poder da oração. “...
orai uns elos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em
seus efeitos.” (Tg 5.16). Veja ainda: 2 Re 20.1-7; Mc 1.30,31.
c) Na vida material - A oração afeta positivamente a vida material da pessoa,
considerando que tudo em nossa vida deve ser apresentado a Deus em oração. “E o
Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor
acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía”.(Jó 42.10).
Veja ainda: 1 Re 3.3-13; 2 Cr 26.5; Fp 4.6.
5) A Resposta da Oração
Deus responde as
orações do Seu povo. A resposta de Deus pode ser:
a)
Positiva
Imediata - Deus pode responder as
nossas orações de forma positiva. “E aproximou-se dele um leproso, que,
rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes
limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e
disse-lhe: quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e
ficou limpo”.(Mc 1.40-42). Veja ainda: At 4.23-31; Mc 10.46-52; Jn 2.1,10.
b) Positiva não imediata - Nem todas as
orações são respondidas de imediato. Às vezes demanda tempo para se ter uma
resposta do Senhor. Por isso Ele manda que perseveremos em oração, vigiando
nela com ações de graça. “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clamor”.(Sl 40.1). Veja ainda: 1 Tm 5.5; Cl 4.2; Rm
12.12; Lc 18.1.
c)
Negativa -
Às vezes, o Senhor também responde as orações de forma negativa.
“Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do
Jordão, esta boa montanha e o Líbano. Porém o Senhor indignou-se muito contra
mim, por causa de vós, e não me ouviu; antes, o Senhor me disse: Basta; não me
fales mais neste negócio.” (Dt 3.25,26). Veja ainda: 2 Co 12.8,9; Dt 3:23-27;
Gn 18.22-33).
6) Como Fazer Oração
Não há uma
posição padronizada para o crente orar. Ele pode orar:
a)
De
joelhos - O crente pode orar de joelhos, pois, na Bíblia encontramos muitos
exemplos de pessoas que se ajoelharam para orar. “Por causa disso, me ponho de
joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.(Ef 3.14). Veja ainda: 1 Re
8.54; Lc 22.41; Dn 6.10,11; Gn 24.11-14; At 20.36.
b)
Sentados
- O crente também pode orar assentado. “Porém as mãos de Moisés eram
pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a
puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as
suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; e assim ficaram as suas mãos
firmes até que o sol se pôs.” (Ex 17.12,13). Veja ainda: At 2.1,2.
c)
Em pé
- Orar em pé também é uma maneira de orar ao Senhor, pois, na realidade, o que
importa é que a oração parta de um coração sincero e contrito diante de Deus.
(Ex 17.8-11; 2 Re 20.1-3).
d)
Deitado - Se a situação o exigir,
principalmente por causa de enfermidade, o crente pode orar ao Senhor deitado.
No ventre do grande peixe Jonas estava deitado. (Jn 2.1).
7) Aonde Fazer Oração
Não há nas
Escrituras uma determinação sobre um lugar único aonde o crente deva fazer as
suas orações a Deus. Pelo contrário,
temos instruções de que o crente deve orar ao Senhor em lugares diversos:
a)
Na
Igreja - A oração pode ser feita no templo. “Pedro e João subiam juntos ao
templo à hora da oração, a nona”.(At 3.1). Veja ainda: At 1.13,14; 12.5;
4.23-31.
b) Em casa - Podemos e devemos orar ao Senhor
em nossas casas. “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a
tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu pai, que vê o que
está oculto, te recompensará.” (Mt 6.6). Veja ainda: Dn 6.10,11; 9.1-4.
c)
Em
qualquer lugar - O crente deve e pode orar ao Senhor em qualquer lugar, se
assim se oferecer a oportunidade. “Quero, pois, que os homens orem em todo o
lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda”.(1 Tm 2.8). Veja ainda: Gn
24.63; 24.11-14; Jn 2.1.
8) A Credencial da Oração
A grande e única
credencial da oração aos olhos do Deus Todo-Poderoso é o precioso nome de
Jesus. Toda a oração deve ser feita em nome de Jesus, se não for assim, não
será aceita diante de Deus. “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei,
para o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu
o farei”.(Jo 14.13,14). Veja ainda: Jo 16.23,24; 1 Tm 2.5; Ef 2.18; Hb
10.19-22).
XI - A CONTRIBUIÇÃO
Deus, na Sua
sabedoria infinita, instituiu um sistema de contribuição para que o Seu
trabalho se desenvolvesse adequadamente sem precisar de recursos oriundos de
outras fontes, a não ser dos seus filhos. O sistema divino de contribuição é
composto de Dízimo, Ofertas Alçadas e Ofertas Voluntárias.
1. O Dízimo
O dízimo é a décima parte daquilo
que o cristão ganha e que deve ser entregue a Deus através da Igreja, para que
haja mantimento na casa do Senhor. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa...” (Ml 3.10).
a)
O
Dízimo antes da Lei - Antes de Deus entregar a Lei a Moisés para que Israel
fosse guiado por ela, já se encontrava, no meio dos patriarcas, o salutar
costume de dizimar, isto é, de entregar aos representantes de Deus, aqui na
terra, a décima parte do que tinham ou recebiam com algum trabalho executado.
Foi assim com Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus
Altíssimo (Gn 14.18-20). Ainda no livro de Gênesis encontramos também o
patriarca Jacó, dizimando (Gn 28.22). Esse abençoado costume dos patriarcas de
dizimar foi, mais tarde, testificado pelo escritor da carta aos Hebreus
(7.6,9).
b)
O
Dízimo Durante a Lei - A Lei Mosaica estabeleceu, como obrigatório, o dízimo
para todos os israelitas. O Dízimo durante a Lei era entregue aos sacerdotes
levitas para sustento daqueles que oficiavam no Tabernáculo e mais tarde no
Templo, bem como para a manutenção da Casa de Deus. (Lv 27.30; Nm
18.21,24-26; Dt 14.22-29; 26.12-15; Ne 10.37,38; Ml 3.8-11).
c)
O
Dízimo Depois da Lei - (Dispensação da Graça) - A Lei e os profetas duraram até
João. Daí em diante, começou com nosso Senhor Cristo outra Dispensação, a da
Graça, onde o cristão não é mais obrigado a guardar a Lei Mosaica, chamado de
Velho Concerto. Com relação ao dízimo, como parâmetro de contribuição para os
cristãos, encontramos uma palavra do Senhor Jesus registrada em Mt 23.23 que
trata do assunto: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o
dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais
importante na Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas,
porém, devíeis fazer sem omitir aquelas”.
Com estas palavras, o Senhor Jesus credenciou a continuidade da contribuição do
dízimo na atual Dispensação, como princípio divino de contribuição para o
sustento de Seu trabalho. Veja ainda: Lc 11.42; Mt 22.21. O apóstolo Paulo
escrevendo aos cristãos em Corinto, em sua segunda carta capítulo 3, fala sobre
um tipo de contribuição que não fosse pesada a nenhum dos membros da Igreja;
fala, também, de igualdade na contribuição. Qual é a contribuição da qual todos
participam de acordo com as suas posses, com igualdade e que não é pesada a
todos, senão o dízimo?
2. Ofertas Alçadas
As ofertas
alçadas são aquelas ofertas levantadas para ocasiões especiais, atendendo a uma
necessidade específica da Igreja. Todos os crentes, no caso, são convocados a
contribuírem para um alvo definido. “Então disse o Senhor a Moisés: Fala aos
filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se
mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada”.(Ex 25.1,2). Veja
ainda os textos: Ex 35.4-9; Lv 6.12,13; Ne 13.31; 2 Co 9.1-5.
3. As Ofertas Voluntárias
As ofertas
voluntárias são aquelas contribuições voluntárias diferentes do dízimo e das
ofertas alçadas, que são entregues à Igreja, sem o objetivo específico de
atender a alguma necessidade ou a algum apelo. “Alguns dos chefes das casas
paternas, unidos à Casa do Senhor em Jerusalém, deram ofertas voluntárias para
a Casa de Deus, para edificarem no seu lugar.” (Ed 2.68,69). No início do
Evangelho de Mateus encontramos que os três magos que vieram do Oriente,
ofertaram voluntariamente à Jesus, quando criança, ouro, incenso e mirra. “E,
entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o
adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e
mirra”.(Mt 2.11). Veja ainda: 2 Co 9.6-10; Lc 6.38; At 4.34-37.
CONCLUSÃO
Neste trabalho,
procuramos trazer informações sucintas sobre algumas doutrinas básicas do
Cristianismo, a fim de facilitar o trabalho dos irmãos que preparam candidatos
ao batismo e, ao mesmo tempo, instruir os batizandos para que compreendam a seriedade do passo que será
dado, no que se refere à obediência da ordenança deixada por Jesus.
Vale ressaltar
que através deste trabalho, procuramos atender uma lacuna que existe no meio
Congregacional, no que se refere a um material para uniformizar o preparo dos
candidatos ao batismo.
Esperamos
que as Igrejas façam bom uso deste material, considerando que o mesmo foi
preparado visando abençoar a Igreja do Senhor bem como a glorificação do nome
de Jesus Cristo, Mestre, Salvador e Senhor de nossas vidas.
Questionário
1- Dê exemplos de impedimentos para o
batismo
2- Defina bíblia
3- O
batismo na Cristo para as Nações é feito no tanque? Piscina? Lagoa? Ou em aguas
correntes? E de a sua opinião sobre o modo de batismo?
4- Em quantas partes a bíblia é dividida?
5- Escreva os nomes dos 66 livros da
bíblia e se possível memoriza-los
6- Quem escreveu os quatro evangelhos?
7- Para quem o apostolo Paulo escreveu 1º,
2º a Coríntios?
8- Quem é o inspirador da bíblia?
9- Defina inspiração verbal e plenária
10- Quais as línguas que a bíblia foi
escrita?
11- Quem é o personagem central da bíblia?
12- Como devo ler a bíblia?
13- Cite os sete livros apócrifos da bíblia
católica
14- Defina pecado
15- Onde se deu a origem do pecado?
16- Quais as consequências do pecado?
17- Quais as três dimensões do pecado?
18- Porque o pecado é considerado hediondo?
19- Defina salvação
20- Em que a salvação do pecador esta
fundamentada?
21- Como se apropria da salvação?
22- Cite três bênçãos decorrentes da salvação
23- Defina santificação
24- Quais as duas classificações da salvação?
Explique-as
25- Explique o que você entendeu do recurso:
Oração para santificação
26- Porque razão devo santificar-me?
27- Qual o significado da palavra igreja?
28- Quando foi fundada a igreja?
29- Qual o alicerce da igreja?
30- Qual a natureza da igreja?
31- Fale sobre a administração na igreja, no
conceito desta apostila?
32- Sobre a pergunta acima, você tem um
destes dons?
33- Qual a finalidade da igreja?
34- Qual o futuro da igreja?
35- Qual a origem da Cristo para as Nações?
36- De
a sua opinião sobre a Cristo para as Nações”, Comentando sobre o seu pastor
dirigente, Pastores e obreiros em geral, louvores, palavra, orações, visitas e
o que mais você queira comentar.
37- Em
sua opinião o que poderia ser mudado para o melhor crescimento do reino de Deus
na Cristo para as Nações.
38- Se você fosse um dos ministros o que você
mudaria ou acrescentaria em nossa congregação?
39- Você possui algum dom Espiritual? Qual?
40- Você tem o desejo de trabalhar para a
igreja? Em que área?
Responda em uma folha a parte, não poupe caneta nem papel.
BIBLIOGRAFIA
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Elementar. Trad. João Marques Bentes, Imprensa Batista Regular. São Paulo,
1966.
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Nova/Sociedade Bíblica do Brasil.
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