Uma mãe aos pés do Salvador
Referência: Mateus 15.21-28
INTRODUÇÃO
Este
texto nos mostra uma mãe aflita aos pés do Salvador. Elas estão por todos os
lados, elas estão aqui. Por que sofrem as mães? Pelos seus filhos. Essa mãe,
embora gentia tinha uma grande fé. Embora chegasse abatida, saiu vitoriosa.
Isso,
porque a fé vem da graça divina e não da família que se tem ou da igreja que se
frequenta. Spurgeon dizia que uma pequena fé levará a sua alma ao céu, mas uma
grande fé trará o céu à sua alma.
I. UMA MÃE AOS PÉS DO
SALVADOR TEM DISCERNIMENTO SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS FILHOS – V.
22
1. Ela discerne o
problema que atinge sua filha – v. 22
Essa
mãe sabia quem era o inimigo da sua filha. Ela sabia que o problema de sua
filha era espiritual. Ela tem consciência que existe um inimigo real que estava
conspirando contra a sua família para destruí-la.
Peter
Marshal, pregou um célebre sermão no dia das mães e afirmou que elas são
guardas das fontes. As mães são os instrumentos que Deus usa para purificar as
fontes que contaminam os filhos.
Ilustração:
Os dois homens que pescavam e viram crianças descendo afogadas. Depois da
terceira criança, um saiu e disse: eu vou ver quem está jogando as crianças no
rio.
2. Ela discerne a solução
do problema que atinge sua filha – v. 22
Essa
mãe percebeu que o problema da sua filha não era apenas uma questão
conjuntural. Não era simplesmente a questão de estudar numa escolha melhor,
morar num bairro mais seguro e ter mais conforto. Ela já tinha buscado ajuda em
todas as outras fontes e sabia que só Jesus podia libertar a sua filha.
Ela vai
a Jesus. Ela o busca. Ela o chama de Filho de Davi, seu título popular, aquele
que fazia milagres. Depois o chama de Senhor. Finalmente, ela se ajoelha (v.
23). Ela começa clamando e termina adorando. Ela começa atrás de Jesus e
termina aos seus pés.
II. UMA MÃE AOS PÉS DO
SALVADOR TRANSFORMA A NECESSIDADE EM ADORAÇÃO
1. Seu clamor foi por
misericórdia – v. 22
Ela
está aflita e precisa de ajuda. Ela pede ajuda a quem pode ajudar. Ela não se
conforma de ver sua filha sendo destruída.
A sua
dor a levou a Jesus. Ela viu os problemas como oportunidades de se derramar aos
pés do Salvador. O sofrimento pavimentou o caminho do seu encontro com Deus.
Aquela
mãe transformou sua necessidade em estrada para encontrar-se com Cristo.
Transformou a necessidade em oportunidade de prostrar-se aos pés do Senhor.
Transformou o problema no altar da adoração.
Deus
às vezes, adia a solução dos nossos problemas, para que nós nos prostremos aos
seus pés (Ana).
2. Seu clamor foi com
senso de urgência – v. 22
Aquela
mãe não perdeu a oportunidade. Aquele foi a única vez que Jesus foi às terras
de Tiro e Sidom. Ela não perdeu a oportunidade. As oportunidades passam. É
tempo das mães clamarem a Deus pelos filhos. É tempo das mães se unirem em
oração pelos filhos. Precisamos ter um senso de urgência no nosso clamor.
Como
você se comportaria se visse seu filho numa casa em chamas? Certamente teria
urgência em intervir para a sua salvação. Tem você a mesma urgência para ver
seus filhos salvos?
3. Seu clamor é cheio de
empatia – v. 22
O problema
da filha é o seu problema. Seu clamor era: “Tem compaixão de mim”. “Senhor,
socorre-me”. Era sua filha que estava possessa. Ela sofria como se fosse a
própria filha. A dor da sua filha era a sua dor.
O
sofrimento da filha era o seu sofrimento. A libertação da filha era a sua causa
mais urgente. Ilustração: A filha que tinha vergonha da mãe por causa da mão
defeituosa.
III. UMA MÃE AOS PÉS DO
SALVADOR ESTÁ DISPOSTA A ENFRENTAR QUALQUER OBSTÁCULO PARA VER A FILHA LIBERTA
– V. 23-27
Essa
mãe é determinada. Como Jacó, ela agarra-se ao Senhor sem abrir mão da bênção.
Ela não descansa nem dá descanso a Jesus. Ela enfrentou três obstáculos antes
de ver o milagre de Jesus acontecendo na vida da sua filha.
1. O obstáculo do
desprezo dos discípulos de Jesus – v. 23
Os
discípulos não pedem a Jesus para atender essa mãe, mas para despedi-la. Não se
importaram com a sua dor, mas quiseram se ver livre dela. Eles não intercedem
em favor dela, mas contra ela. Eles a desprezaram em vez de ajudá-la. Eles
tentaram afastá-la de Jesus em vez de ajudá-la a se lançar aos pés do Salvador.
2. A barreira do silêncio
de Jesus – v. 23
O
silêncio de Jesus é pedagógico. Há momentos que os céus ficam em total silêncio
diante do nosso clamor.
É mais
fácil crer quando estamos cercados de milagres. O difícil é continuar crendo e
orando pelos filhos quando os céus estão em silêncio, quando as coisas parecem
estar indo de mal a pior.
3. A barreira da resposta
de Jesus – v. 24-26
a) Não
fui enviado senão à Casa de Israel (v. 24) – Foram palavras desanimadoras. Ela,
porém, em vez de sair desiludida e revoltada, veio e o adorou, dizendo: Senhor,
socorre-me! Em vez de desistir de sua causa, adora e ora!
b) Não
é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos- (v. 26) – Essa mãe
longe de ficar magoada com a comparação, converte a palavra desalentadora em
otimismo. Transforma a derrota em vitória. Busca o milagre da libertação da
filha, ainda que isso represente apenas migalhas da graça.
c) Por
que Jesus agiu assim com essa mãe? – Para despertar em seu coração uma fé
robusta. Deus agiu assim noutras épocas: 1) Com Abraão – 25 anos para dar-lhe
Isaque. Agora depois que o menino estava grande, pede-o em sacrifício; 2) Com
as irmãs de Lázaro – Está enfermo. Chega depois de quatro dias.
IV. UMA MÃE AOS PÉS DO
SALVADOR, TRIUNFA PELA FÉ E TOMA POSSE DA VITÓRIA DOS FILHOS – V. 28
1. Jesus elogia a fé
daquela mãe – v. 28
Mãe
não desista de seus filhos. Eles são filhos da promessa. Eles não foram criados
para o cativeiro.
A fé é
morta para a dúvida, surda para o desencorajamento, cega para as
impossibilidades e não vê nada, a não ser o seu sucesso em Deus.
A fé
honra a Deus e Deus honra a fé. “Ó mulher, grande é a tua fé!”
George
Muller disse que a fé não é saber que Deus pode; é saber que Deus quer.
A fé é
o elo que liga a nossa insignificância à onipotência divina.
2. Aquela mãe recebeu
pela vitória de sua fé a libertação da sua filha – v. 28
Jesus
disse: “Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento, sua filha ficou
sã”. A fé reverteu a situação. O pedido foi atendido. A bênção chegou. A fé
venceu.
Carlos
Studd disse que a fé em Jesus ri das impossibilidades.
Agostinho
disse que fé é crer no que não vemos e a recompensa dessa fé é ver o que
cremos.
Aquela
mãe voltou para a sua casa aliviada e encontrou a sua filha liberta. Ela perseverou. Ela se humilhou. Ela adorou. Ela orou. Ela
prevaleceu pela fé.
CONCLUSÃO
Mãe,
não desista de orar pelos seus filhos. Não desista de crer que um milagre de
Deus pode fazer de seus filhos uma bênção. Não aceite passivamente a decretação
da derrota em sua casa.
Lute
pelos seus filhos, ore por eles. Resista qualquer obra do inimigo na vida dos
seus filhos. Não descanse até ver os seus filhos salvos. Talvez alguns ainda
estão perdidos fora e dentro da igreja. Derrame-se aos pés do Senhor. E não
saia até que você triunfe pela fé.
Nós
podemos trazer nossos filhos ao Senhor pela oração. Faça isso e você também
verá o milagre na vida de seus filhos.
Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações.
Pastor Presidente: Celso Soares Neto
Contos:
comunidadepentecostalcristopar@gmail.com
Fones:
(031)-3911.6842 / 86147.8267 Oi
Nenhum comentário:
Postar um comentário