sexta-feira, 28 de março de 2014

O Padrão Bíblico de Avivamento, Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações,

O Padrão Bíblico de Avivamento

Qual o padrão bíblico de avivamento? Os avivamentos bíblicos oferecem alguma coordenada para a renovação da igreja evangélica no Brasil de hoje?
Estas são algumas das perguntas que procuraremos responder no decorrer desse estudo.

I - O significado bíblico do termo "Avivamento":

1.1. No Antigo Testamento:
O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". Porém, "avivar" não significa somente preservar ou manter vivo, mas também purificar, corrigir e livrar do mal. Esta é uma conseqüência natural em toda vez que Deus aviva. Na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa (1).
O verbo "avivar", em suas várias formas (2), é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado piel. Um verbo nas formas do Piel expressa uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Alguns exemplos de sua ocorrência são as clássicas orações de Davi, como esta: "Porventura, não tornarás a vivificar-nos (3), para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl 85.6) (4), e da clássica oração do profeta Habacuque: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2).

1.2. No Novo Testamento:

Encontramos no Novo Testamento grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: 'egeíro, 'anastáso, 'anázoe e 'anakaínoo. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao reacender de uma chama que se apaga aos poucos (cf. 'anazopyréo em 2 Tm 1.6) ou uma planta que lança novos brotos e "floresce novamente" (cf. 'anaphállo em Fp 4.10).
No Novo Testamento grego as palavras supracitadas aparecem no contexto de avivamento, apenas sete vezes, embora a ideia básica de avivamento seja sugerida com mais frequência. Uma possível explicação para o uso escasso dos termos, em comparação ao Antigo Testamento, é que o Novo cobre apenas uma geração, durante a qual a Igreja Cristã desfrutou, na maior parte do tempo, um grau incomum de vida espiritual.

II - O que não é avivamento bíblico:

Antes de falarmos sobre avivamento bíblico, propriamente dito, acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.
O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro AVIVAMENTO URGENTE, apresenta sete interessantes razões sobre o que não deve ser entendido como avivamento de verdade. Sou devedor ao dileto colega por suas pertinentes observações. Transcrevo-as quase que na íntegra.

2.1. Avivamento não é um programa agendado pela igreja.

Avivamento não é ação da igreja, mas de Deus. Avivamento é obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor (5). O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano. David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios peles vermelhas no século XVIII. Aquele jovem, ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares.

2.2. Avivamento não é mudança doutrinária.
Cometem ledo engano aqueles que querem descartar a teologia e desprezar a doutrina na busca do avivamento. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer por um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea.
Não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é a base da ética. A teologia é mãe da ética. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7).
Vida sem doutrina gera misticismo e experiencialismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experiencialismo personalista e antropocentrista. Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo avivamento precisa estar fundamentado na Palavra. O avivamento precisa estar norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dentro dos muros de revelações subjetivistas, muitas vezes feitas na carne.

2.3. Avivamento não é mudança litúrgica.
Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso.
Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança (6). Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus. A Bíblia ordena levantar mãos santas ao Senhor, num gesto de rendição e entrega (I Tm 2.8). Louvor em que a pessoa apenas saltita e pula, mas não vive em santidade, é ofensa a Deus. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor.
Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor, é barulho aos ouvidos de Deus. Assim diz o Senhor: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (Am 5.23).
Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual.
Mais do que nunca é preciso tocar a trombeta em Sião e condenar a ideia de que precisamos imitar o mundo para atrair o mundo. A música do mundo tem entrado nas igrejas, para vergonha nossa e para derrota nossa. O louvor que agrada a Deus precisa ser em espírito e em verdade. O louvor precisa ser bíblico, senão é fogo estranho. Davi, no Salmo 40, versículo 3, fala-nos sobre as balizas do louvor que agrada a Deus: "E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão estas coisa, temerão e confiarão no Senhor". Primeiro, vemos a origem deste cântico: "E me pôs nos lábios". Este louvor vem de Deus e não do homem. Segundo, vemos a natureza deste cântico: "E me pôs nos lábios um novo cântico". Não é um novo de edição, mas novo de natureza. É um cântico que expressa a marca da sua nova vida, liberta do tremendal de lama (v2). Terceiro, vemos o objetivo deste cântico: "... Um hino de louvor ao nosso Deus". Este cântico não é para entreter ou agradar o gosto e preferência das pessoas. Este cântico vem de Deus e volta para Deus. Deus é o seu alfa e o seu ômega. Quarto, vemos o resultado deste cântico: "Muitos verão estas coisas, temerão e confiarão no Senhor". O louvor bíblico leva as pessoas a temerem a Deus, a confiarem em Deus. O verdadeiro louvor leva as pessoas a se voltarem para Deus.
O louvor não é um espaço da liturgia. Louvor é a totalidade da vida. "Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios" (Sl 34.1).
À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
Todavia, é preciso dizer que, embora o avivamento não seja mudança de liturgia, todo avivamento mexe com a liturgia. O avivamento desinstala a liturgia ritualista, cerimonialista, formalista, fria e morta e põe em seu lugar uma liturgia viva, alegre, ungida, onde há liberdade do Espírito, sem abandonar a ordem e a decência. Em épocas de avivamento, a liturgia é desingessada e o povo com alegria e liberdade do Espírito adora a Deus, em espírito e em verdade, sem regras rígidas pré-estabelecidas. Cada culto é um acontecimento singular, novo, onde há abertura para o que Deus deseja falar e fazer com o seu povo.
Hoje existem muitos cultos solenes, aparatosos, pomposos, mas estão mortos. Disse J. I. Packer no seu livro "Na Dinâmica do Espírito": "Não há nada mais solene do que um cadáver. Há cultos solenes que estão mortos". Embora o avivamento não seja mudança litúrgica, todo avivamento muda a liturgia, tornando-a bíblica, alegre, ungida, dirigida pelo Espírito de Deus. Devemos clamar como os puritanos: "Queremos liturgia pura".

2.4. Avivamento não é uma ênfase carismática unilateral.
Muitas pessoas hoje estão limitando o avivamento a milagres, curas e exorcismos, sem observarem a abrangência global da doutrina pneumatológica. Este é um sério perigo. Toda vez que super-enfatizamos uma verdade em detrimento de outra, nós produzimos deformações e distorções nesta verdade.
Deus pode e faz maravilhas, curas e prodígios extraordinários quando Ele quer. Ele é soberano. Ninguém pode deter a sua mão. Ninguém pode ser o conselheiro de Deus. Ninguém pode instruir a Deus e dizer o que Ele pode e o que Ele não pode fazer. Ninguém pode obstaculá-lo nem ensinar-lhe qualquer coisa. Ele faz tudo quanto Ele quer, como quer, onde quer, quando quer, com quem quer. "Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Ef 1.11). Ele não obedece à agenda dos homens. Ele não se deixa pressionar. Ele é livre.
Entretanto, esta não é a ênfase do avivamento. A igreja hoje está correndo mais atrás de sinais do que atrás de santidade. A igreja hoje empolga-se mais com milagres do que com vida cheia do Espírito. A igreja hoje anseia mais as bênçãos de Deus do que o Deus das bênçãos. A igreja hoje busca mais uma vida antropocêntrica do que teocêntrica.
Avivamento não é efervescência carismática. Uma igreja pode ter todos os dons sem ser uma igreja avivada. Avivamento não é conhecido pelos dons do Espírito, mas pelo fruto do Espírito.
A igreja de Corinto possuía todos os dons, todavia, era uma igreja imatura e bebê espiritualmente. Naquela igreja profundamente carismática, havia divisões, cismas, brigas, partidos, contendas, imoralidade e irmãos levando outros irmãos aos tribunais mundanos. Havia falta de compreensão acerca do casamento e da liberdade cristã. Naquela igreja a ceia do Senhor estava sendo incompreendida, os dons estavam sendo usados erradamente, a ressurreição dos crentes estava sendo negada, e a cooperação financeira com os pobres negligenciada.
É verdade que, em épocas de avivamento, os dons são buscados e exercidos para a glória de Deus e a edificação da igreja, mas a ênfase carismática não é sinônimo de avivamento.

2.5. Avivamento não é modismo.
Muitos crentes, por desconhecimento, se posicionam contra o avivamento porque acham que ele é a mais nova onda da igreja. Acham que avivamento é uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.
Certamente, aqueles que assim pensam não estudam com critério a Bíblia nem a história da igreja. Os pontos culminantes da igreja aconteceram em épocas de avivamento. Desde o Antigo Testamento que esta é uma verdade incontestável. É só olhar para os grandes despertamentos na época de Ezequias, de Josias e de Neemias. É só ver o grande avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. É só ver o que Deus fez na Reforma do Século XVI, na Inglaterra, no século XVIII e em outros grandes avivamentos da história. Certamente, avivamento não é uma onda, não é um modismo. Ele possui firmes lastros históricos. Ele é nossa herança e nosso legado e deve continuar sendo nossa aspiração e nossa busca constante.

2.6. Avivamento não é uma visão dicotomizada da vida.
Muitas pessoas, quando começam a buscar avivamento, saem da realidade e enclausuram-se nos castelos inexpugnáveis de uma espiritualidade isolada e monástica. Tornam-se tão "espirituais" que já não sabem mais conviver com a vida, isolam-se, fazendo da vida uma caverna de fuga. Querem sair do mundo em vez de serem guardados do mal. Dividem a vida entre sagrado e profano, corpo e alma, matéria e espírito. Acham que Deus está interessado apenas nas coisas espirituais. Acham que Deus só olha para a vida de trabalho na igreja, sem observar os negócios, a família, o trabalho, os estudos e a vida do dia-a-dia com o mesmo interesse.
Esta não é a visão bíblica nem a visão do verdadeiro avivamento. Tudo em nossa vida é vazado pelo sagrado. Toda a nossa vida é cúltica. Todo o nosso viver é litúrgico. O grande avivalista John Wesley lutou pelas causas sociais na Inglaterra ao mesmo tempo em que pregou sobre avivamento. Finney pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado ao mesmo tempo em que foi o maior avivalista do seu país. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento sempre traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento.

2.7. Avivamento não é campanha de evangelização.

Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, pessoas que já têm vida; evangelização é para o mundo, pessoas que estão mortas em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos. Na evangelização, a igreja trabalha para Deus; no avivamento, Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento, os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores apelam aos pregadores.

III - O Padrão Bíblico de Avivamento:

Podemos definir o avivamento bíblico em dois sentidos distintos:

3.1. O sentido estrito de avivamento.
Estritamente falando, avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. Ou, como disse Robert Coleman, é "o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito" (7).
Comentando um pouco mais sobre o sentido estrito de avivamento, diz o Dr. Martin Lloyd-Jones:
É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos (8).
Quando há esse impacto da obra do Espírito de Deus na vida da igreja, os resultados imediatos do avivamento são sentidos no povo de Deus: senso inequívoco da presença de Deus; oração fervorosa e louvor sincero; convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento perceptível no desejo de pregação do evangelho. Em outras palavras, a igreja amortecida e tristemente doente é a primeira a ser beneficiada pelo avivamento.

3.2. O sentido amplo de avivamento.
Como a própria expressão define, neste sentido não apenas a igreja, mas a sociedade não cristã também é beneficiada pelo avivamento. Isto acontece porque, além da atuação soberana do Espírito Santo no mundo, na igreja passa a existir uma conscientização profunda de sua missão; isto é, a missão integral de servir o mundo evangelística e socialmente. No avivamento a igreja vive a missão para a qual foi chamada.
A sociedade não cristã, por sua vez, volta-se para Deus em resposta ao evangelho. Acertadamente o Dr. Héber de Campos comenta que "o reavivamento começa na igreja e termina na comunidade maior onde ela vive. Os efeitos do reavivamento são muito mais perceptíveis nas mudanças morais que acontecem na região ou num país onde ele acontece. Ele não se limita simplesmente aos membros das igrejas atingidas pela obra de Deus. Ele causa impacto em toda a comunidade onde a igreja de Deus está inserida" (9).
Em suma, as duas características principais do avivamento são
1) o extraordinário revigoramento da igreja de Cristo e
2) a conversão de multidões que até o momento estiveram fora dela na indiferença e no pecado.

3.3. Avivamento e a Bíblia.
Aqui também abordaremos dois aspectos essenciais do avivamento.
1) O padrão bíblico de avivamento é a Bíblia
Por mais simplória e pleonástica que esta declaração pareça ser, ela é tão autêntica e singular como dois e dois são quatro. Estamos falando do único padrão inerrante e infalível de avivamento: a Bíblia.
Uma vez que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, é ela e somente ela que nos pode dar a direção certa deste assunto. A relação entre a Bíblia e o avivamento é tão intrínseca que é impossível um avivamento de verdade sem que a Bíblia faça parte dele.
Além disso, numa época de tantos extremos como este em que vivemos, é fundamental o equilíbrio que só a Bíblia oferece. Sabemos que hoje existem desde aqueles que veem toda e qualquer manifestação entusiástica como avivamento, até àqueles que negam a sua existência, ou quando muito acham que avivamento é a mais nova onda do momento, uma coqueluche moderna, uma inovação humana sem respaldo bíblico. É necessário, mais do que nunca, recorrermos à lei e ao testemunho.
Permita-me ilustrar o que queremos dizer por "extremos". Edwin Orr (10), uma das maiores autoridades sobre avivamentos, disse que viu duas igrejas nos Estados Unidos convidando pessoas para suas reuniões de avivamentos. Uma delas dizia: "Reavivamento aqui todas às segundas-feiras à noite", enquanto que a outra prometia: "Reavivamento aqui todas às noites, exceto às segundas-feiras". Edwin Orr menciona este fato para relatar um desses extremos em que a palavra "avivamento" ou "reavivamento" é usada aleatoriamente, como se o avivamento fosse produzido simplesmente pelo desempenho humano com data e hora marcadas.
Voltando ao lugar da Bíblia no avivamento, é importante salientar que ela foi, é e sempre será a espada do Espírito Santo em todo avivamento bíblico. Não existe verdadeira espiritualidade sem a Bíblia. Observando os avivamentos ocorridos na Bíblia e na história da igreja, notamos que os objetos do Espírito eram sempre persuadidos com e para a Bíblia. Avivamento onde a Bíblia não está presente não passa de um mero pentecostalismo convencional.
"Um reavivamento", diz o Dr. Héber de Campos, "que é produto da obra do Espírito Santo na igreja, certamente tem sua ênfase naquilo que tem sido esquecido por muito tempo: a Palavra de Deus. A autoridade da Palavra de Deus passa ser algo extremamente forte num momento genuíno de reavivamento. A Bíblia passa novamente a ser honrada como a única Palavra inspirada de Deus" (11).

2) O padrão bíblico de avivamento está na Bíblia
Os primórdios do avivamento bíblico aparecem em Gênesis. Segundo Coleman, o que se pode chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete, pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26) (12). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da depravação humana e da necessidade da graça divina" (13). À parte desta indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história da raça humana. O relato subsequente do dilúvio ilustra de modo dramático o que acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados.
Depois temos os patriarcas que por vários séculos lideraram o povo de Deus. Sempre que a vitalidade espiritual do povo se desvanecia, eles agiam como a força que promovia novo vigor. O breve avivamento na casa de Jacó é um bom exemplo disso (Gn 35.1-15). Mais tarde, sob a liderança de Moisés, há períodos empolgantes de refrigério, especialmente nos acontecimentos ligados à primeira páscoa (Ex 12.21-28), na outorga da lei do Senhor no Sinai (Ex 19.1-25; 24.1-8; 32.1-35.29) e no levantamento da serpente de bronze no monte Hor (Nm 21.4-9).
No tempo de Josué um despertamento espiritual predominou em suas campanhas, como na travessia do rio Jordão (Js 3.1-5.12) e na conquista de Ai (Js 7.1-8.35). Mas quando terminaram as guerras e o povo se assentou para desfrutar os despojos da vitória, uma apatia espiritual se apoderou da nação. Sabendo que seu povo estava dividido, Josué reuniu as tribos de Israel, em Siquém, e exigiu que cada um escolhesse, de uma vez por todas, a quem servir (Js 24.1-15). Um verdadeiro avivamento segue-se a esse desafio, prosseguindo durante "todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito tempo depois de Josué, e sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a Israel" (Js 24.31).
O período de trezentos anos de liderança dos juízes mostra os israelitas, de quando em quando, traindo o Senhor e servindo a outros deuses. O juízo de Deus é inevitável. Então, após longos anos de opressão, o povo se arrepende e clama ao Senhor (Jz 3.9,15; 4.3; 6.6,7; 10.10). Em cada ocasião Deus responde as orações, enviando-lhes um libertador que liberta o povo na vitória contra os inimigos. Um dos maiores movimentos avivalistas aparece no final desse período, sob a direção de Samuel (I Sm 7.1-17).
Tempos de renovação ocorreram periodicamente no período dos reis. A marcha de Davi, entrando com a arca em Jerusalém, possui muitos ingredientes de um avivamento (2 Sm 6.12-23). A dedicação do templo, no início do reinado de Salomão, é outro grande exemplo (I Rs 8). O avivamento também chega a Judá nos dias de Asa (I Rs 15.9-15). E Josafá, outro rei de Judá, lidera uma reforma (I Rs 22.41-50), bem como o sacerdote Joiada (2 Rs 11.4-12.16). Outro poderoso despertamento é vivenciado na terra sob a liderança do rei Ezequias (2 Rs 18.1-8). Por fim, a descoberta do livro da lei, durante o reinado de Josias, dá início a um dos maiores avivamentos registrados na Bíblia (2 Rs 22,23; 2 Cr 34,35).
Ainda, sob a liderança de Zorobabel e Jesua, outra vez começa a reacender um novo avivamento (Ed 1.1-4.24). Tendo as intimidações dos inimigos induzido os judeus a interromperem a reconstrução do templo, os profetas Ageu e Zacarias entraram em cena para instigar o povo a prosseguir (Ed 5.1-6.22; Ag 1.1-2.23; Zc 1.1-21; 8.1-23). Setenta e cinco anos depois, com a chegada de outra expedição liderada por Esdras, novas reformas são iniciadas em Jerusalém, dando-se mais atenção à lei (Ed 7.1-10.44). O avivamento alcança o auge poucos anos depois, quando Neemias se apresenta para completar a construção dos muros de Jerusalém e estabelecer um governo teocrático (Ne 1.1-13.31).
Uma oração por avivamento e a promessa de sua ocorrência encontramos também em Joel 2.28-32; Habacuque 2.14-3.19 e Malaquias 4.
No apogeu de um grande avivamento Jesus aparece e é batizado por João Batista. Escolhe e treina seus discípulos; ascende aos céus, deixando-os na expectativa de receberam a promessa do Espírito (Lc 24.49-53; At 1.1-26). O poderoso derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, inaugura o avivamento que Jesus havia predito (At 2.1-47). "Marca-se, assim, o início de uma nova era na história da redenção. Por três anos Jesus trabalhara na preparação desse dia - o dia em que a Igreja, discipulada por intermédio de seu exemplo, redimida por seu sangue, garantida por sua ressurreição, sairia em seu nome a proclamar o Evangelho 'até os confins da terra' (At 1.8)" (14).
O livro de Atos registra a dimensão desse avivamento. Avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. E de lá para cá, são muitos os relatos da obra vivificadora do Espírito Santo na história da igreja, como por exemplo, na Alemanha com a Reforma Protestante do século XVI, na Inglaterra no século XVIII, entre os negros Zulus da África do Sul na década de 60 e na Coréia do Sul nestes últimos tempos, dentre outros.
Que Deus derrame do seu Espírito sobre nós para que possamos, como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez daquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra.

NOTAS
:

(1) Cf. D. M. Lloyd-Jones, DO TEMOR À FÉ (2ª ed. São Paulo: Editora Vida, 1987), pp. 73,4. Veja também, de Gerard Van Groningen, AVIVAMENTO SOB UM PRISMA VÉTERO-TESTAMENTÁRIO no site www.ipcb.org.br.

(2) Os termos "avivamento", "reavivamento", "renovação", "despertamento", "vivificação", "reviver" e "tornar a viver" são usados no mesmo sentido.

(3) O significado literal da expressão hebraica "vivificar-nos", do Salmo 85.6, é "causa-nos viver", onde se reconhece que a vitalidade espiritual depende inteiramente de Deus.

(4) O Novo Comentário da Bíblia, Edições Vida Nova, dá a este Salmo o sugestivo título: UMA ORAÇÃO PEDINDO REAVIVAMENTO.

(5) Para um ponto de vista diferente, veja a obra do Dr. Paul E. Pierson, A HISTÓRIA DOS AVIVAMENTOS, material apostilado pela Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina - PR.

(6) Uma posição semelhante foi apresentada pelo Rev. Edijéce Martins Ferreira, em entrevista ao Jornal Brasil Presbiteriano (Abril/94, p. 12): "Confunde-se avivamento com atitude pessoal e inclusive corporal (física), com expressão emocional, levantar de mãos, etc. Essas atitudes em si não são propriamente prejudiciais. Todavia, pela confusão que se faz a doutrina sai perdendo. Há uma superficialidade doutrinária muito grande, porque se dá ênfase excessiva ao louvor, a sermões eletrizantes, a práticas pentecostais, quando avivamento é tão somente uma consciência clara e profunda da vontade de Deus (que é doutrinária) e uma disposição plena de obediência (que é prática)".

(7) R. Coleman, A CHEGADA DO AVIVAMENTO MUNDIAL (São Paulo: CPAD, 1996), p. 18.

(8) D. M. Lloyd-Jones, OS PURITANOS: SUAS ORIGENS E SEUS SUCESSORES (São Paulo: PES, 1993), pp. 15,6. Veja também, do mesmo autor, o excelente livro AVIVAMENTO (São Paulo: PES, 1992) 320 pp.

(9) Héber C. Campos, CRESCIMENTO DA IGREJA: COM REFORMA OU COM REAVIVAMENTO? In Fides Reformata, Vol I, Nº 1 (São Paulo: 1996), pp. 44,5.

(10) Citado por Brian H. Edwards em REVIVAL!
A PEOPLE SATURED WITH GOD (England: Evangelical Press, 1994), p. 25.

(11) H. C. Campos, op. cit., p. 45.

(12) R. Coleman, op. cit., p. 53.

(13) Idem.

(14) Idem, p. 61. 


Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Grande Campanha " Porta Aberta" Domingo na Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações

Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

1º Unção de Pastora na Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações, Pastora Valeria de Souza Soares

Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Primeiro Culto na Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações, Pastor Celso Pregando uma palavra Revelada.

Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Comunidade Pentecostal Cristo para asNações, Com o Cantor Zé Carlos Lugão

Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações, Culto de Domingo, culto profetico

Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Grande Encontro de Jovens na Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações.

Grande culto dos Jovens na:
Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

1º Aniversario da Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações.

Um Julho de 2014 estaremos comemorando o 1º aniversario da Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações, na cidade de Contagem MG
Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Pastor Celso Soares Neto Pregando a palavra Revelada

Pastor Celso Soares Neto, presidente da Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações
Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações

Grande Culto de Segunda Feira,
" E recebereis a unção do Espirito Santo"
Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

Comunidade Pentecostal Cristo para as Nações.

Pastor Celso Soares Neto e sua esposa Pastora Valeria de Souza Soares

terça-feira, 25 de março de 2014


Comunidade Pentecostal Cristo para as nações
Av. Olimpio Garcia ( Antiga Norte Sul) nº934
Bairro Eldorado Contagem MG
Fone: (31)-3911.68.42 / 8617.8267
Cultos:
Segunda:    Culto de Busca do Espirito Santo
Terça:        Ensaio de Louvor
Quarta:      Culto da Palavra Revelada
Quinta:       Ensaio de Danças Coreograficas
Sexta:        Sexta dos Vencedores
Sabado:     Segundo do Mês Encontro de Vasos
Sábado:    Ultimo Mês Encontro de Jovens
Domingo:  08:00hs Escola Biblica Dominical
Domingo:  10:00hs Evangelismo
Domingo: 19:00hs Culto de Louvor e Adoração e palavra Profética.

COM LENÇO E SEM SOFRIMENTO! A CURA DIVINA NO NOVO TESTAMENTO

É preciso entender a lógica da teologia da cura no Novo Testamento. Um dos ingredientes fundamentais é a fé.
Um dos temas mais empolgantes do Novo Testamento é com certeza a cura divina. Jesus surge como o Messias prometido fazendo grandes prodígios, comprovando sua origem divina. O testemunho dos evangelhos é claro: Os cegos vêem, os mancos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres; e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa” (Mt 11.5-6). Num mundo cheio de crises, doenças e insuficiências humanas, nada pode chamar mais atenção do que esta cura milagrosa realizada pela poder divino. Hoje, milhares de igrejas cristãs em todo o mundo pregam a cura divina, proclamam o poder físico de Cristo e colecionam muitos testemunhos impressionantes de milagres que, surpreendemente, parecem ter sido pouco investigados.

Todavia, a proclamação de cura sobrenatural não é exclusividade cristã. Muitos outros movimentos religiosos também proclamam a cura e fazem rituais com o propósito de sarar enfermidades. Muitas são as práticas mágicas, principalmente na realidade mística nacional, que são conhecidas e disseminadas em nossos dias.

Nos anos recentes muita gente tem ficado confusa com a questão da cura. A multiplicidade e a variedade dos movimentos evangélicos, aparentemente, tem sido marcada por um certo sincretismo. Muitos rituais realizados em ambientes evangélicos do ponto de vista fenomenológico se aproximam de rituais esotéricos e místicos não cristãos. Isso provoca dúvida e questionamento generalizado sobre a legitimidade bíblica e teológica do que está acontecendo.

Questionados sobre suas práticas, os evangélicos mais místicos certamente responderiam que estão agindo com fundamentação bíblica. Seguramente, eles apontariam para certos textos bíblicos, aqui selecionados (observar o grifo):

“Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles.” (Atos 19.11-12)

“Em número cada vez maior, homens e mulheres criam no Senhor e lhes eram acrescentados, de modo que o povo também levava os doentes às ruas e os colocava em camas e macas, para que pelo menos a sombra de Pedro se projetasse sobre alguns, enquanto ele passava. Afluíam também multidões das cidades próximas a Jerusalém, trazendo seus doentes e os que eram atormentados por espíritos imundos; e todos eram curados.” (Atos 5.14-16)

“Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado.” (Tg 5.14-15)

Os relatos dos “lenços e aventais”, da “sombra de Pedro” e “da unção com óleo” em Tiago têm sido considerados difíceis pelos teólogos mais tradicionais. Geralmente sugere-se que estes textos são apenas históricos e contextualmente dependentes, o que os tornaria não normativos para nós hoje. Todavia, tal avaliação não subsiste. Vários argumentos teológicos sobre temas como batismo, governo de igreja, contribuição, entre outros, são feitos com base em passagens históricas de Atos, por exemplo. Como entender a questão? Seria o cristianismo do Novo Testamento semelhante aos cultos místicos de hoje?

Antes de tudo, é preciso entender a lógica da teologia da cura no Novo Testamento. Um dos ingredientes fundamentais é a fé. Por diversas vezes Jesus afirma ao doente curado que a fé do indivíduo havia causado a cura (Mc 5.34, e.g.). No contexto hebraico, a fé não é apenas um sentimento ou impulso mental. Fé para um judeu nos templos envolvia a ação concreta. Por isso, o termo hebraico ’emunâ pode ser traduzido tanto por fé e quanto por fidelidade. Assim, a cura era muitas vezes operada pela participação do doente que expressava a sua fé de modo concreto. Assim, surgem diversos “pontos de contato” entre o poder de Deus e a fé do que recebe a cura. As vezes a fé é demonstrada pelo “lenço”, pela “sombra”, pelo “óleo”, pela “saliva com barro nos olhos”, pelo “toque nas vestes”, “pelo levantar-se da maca”, etc. O doente é conclamado é expressar a fé de maneira concreta. Deve ser observado que em todos os casos os elementos concretos presentes na cura são sinais da fé que existe no doente ou em alguém que o auxilia. Nos textos acima citados, vemos Paulo não distribuiu (nem vendeu) lenços e aventais. Ao contrário, isso foi feito de modo espontâneo pelo povo. O mesmo pode ser observado no caso da sombra de Pedro. Até mesmo, no texto de Tiago, a unção com óleo não era praticada a partir dos líderes (presbíteros) da igreja. Ao contrário, a ação tinha início com o doente. Observe a clareza da tradução da Bíblia NVI aqui: “que ele mande chamar os presbíteros”. Ao convocar os presbíteros para a unção com óleo, estava demonstrada sua fé. A lógica é semelhante ao convite que se faz a uma pessoa para “vir à frente” afirmando que recebeu a Cristo. “Vir à frente” é uma demonstração de fé concreta. Isso é bastante diferente do enfoque místico não cristão.

O enfoque de cura não cristão é diferente. A idéia é que há objetos abençoados, como que cheios de “energia” espiritual. Assim, surge um certo fetichismo em torno do objeto, que passa a ser “a fonte da cura”. É um certo animismo. Com esse enfoque, faz sentido vender objetos sagrados que tenham poder de cura. Essa postura é muito distinta da visão neotestamentária. Uma boa maneira que observa o contraste é observar o texto de Marcos 5.24-34.

“Uma grande multidão o seguia e o comprimia.
25 E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de hemorragia.
26 Ela padecera muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar, piorava.
27 Quando ouviu falar de Jesus, chegou por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto,
28 porque pensava: “Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada”.
29 Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu corpo que estava livre do seu sofrimento.
30 No mesmo instante, Jesus percebeu que dele havia saído poder, virou-se para a multidão e perguntou: “Quem tocou em meu manto?”
31 Responderam os seus discípulos: “Vês a multidão aglomerada ao teu redor e ainda perguntas: ‘Quem tocou em mim?’ ”
32 Mas Jesus continuou olhando ao seu redor para ver quem tinha feito aquilo.
33 Então a mulher, sabendo o que lhe tinha acontecido, aproximou-se, prostrou-se aos seus pés e, tremendo de medo, contou-lhe toda a verdade.
34 Então ele lhe disse: “Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento”.

Nesse texto vemos que “o manto” de Jesus curou a mulher que sofria de hemorragia. Como nos casos do “lenço”, da “sombra” e do “óleo”, aqui temos também o “manto”. Todavia, o texto deixa claro que o “manto” não tem poder para curar. Não é um objeto sagrado. A prova é que todo mundo estava tocando no manto (v. 31) e nada de especial estava acontecendo. Não havia qualquer energia espiritual armazenada na roupa de Cristo. Todavia, ao expressar sua fé, a mulher cria que bastava “tocar no manto” que seria curada. E ela foi! Sua cura se deu não por causa do manto, mas por causa de sua fé (v.34), conforme as próprias palavras de Jesus.


Portanto, a igreja pode e deve orar pelos doentes com fé. Pode até mesmo ungir pessoas com óleo, ainda que não obrigatoriamente. No entanto, suas práticas ligadas à cura divina não podem cair no animismo e no fetichismo pagão presentes na religiosidade popular. É necessário fugir desses equívocos sem deixar de crer no Deus pessoal e soberano que cura milagrosamente e que muitas vezes permite a dor prolongada. Às vezes, a cura é milagrosa como no caso do “lenço”, às vezes Deus trabalha em nossa vida pelo “sofrimento”.

domingo, 2 de março de 2014

CAMPANHA: “A CHAVE DA VITORIA”




CAMPANHA: “A CHAVE DA VITORIA”

Tema: Não coloque a chave nesta fechadura (desobediência)
Leitura: Ge. 1.26; 2.16,17; 3.1-13

INTRODUCÃO/ ILUSTRAÇÃO:
"Macaco velho não põe a mão em cumbuca”.
A explicação mais aceita veio com os escravos. A origem do provérbio está na África, mais precisamente no Quênia, numa tribo primitiva que habitava a floresta Masai Mara (hoje um parque nacional) que fica junto ao parque Serengeti na Tanzânia. Pois bem: a carne de macaco, juntamente com a de gnu era a mais apreciada pelos nativos... Só que matar gnus era muito mais trabalhoso e perigoso devido à concorrência com os leões. Então eles faziam "armadilhas": cestas em forma de cone ou "cumbuca" onde colocavam frutas: banana, abricó, melão para secar ao sol e atrair os macacos. No fundo da cumbuca havia um laço disfarçado que prendia a mão do macaco quando este fuçava o fundo, pois era lá que os nativos escondiam frutas mais maduras e os macacos já sabiam disso... Porém somente os macacos mais novos e destemidos iam até as armadilhas e incitados pelos mais velhos metiam as mãos...aí eram agarrados. Na versão original dos nativos: "Macaco velho é preguiçoso e desconfiado, não põe a mão no que não vê..." que ficou: "Macaco velho não põe a mão em cumbuca”.

No principio Deus deu autoridade ao homem.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Gênesis 1:26
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gênesis 1:28

O Homem por não ser macaco nem velho colocou a mão na cumbuca (a chave na fechadura que abria a porta da desobediência) Com isto ele perdeu o domínio que Deus o concedera.
Vejamos agora 5 motivos que levaram o homem a cometer este grande deslize.

1º- Não confiou na palavra de Deus que lhe dizia: E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gênesis 2:16-17
2º Preferiu o desconhecido: Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. Gênesis 3:5
3º Teve o desejo de poder: e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.Gênesis 3:b
4º Não tiveram medo da consequência; Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Gênesis 3:3
5º Preferiu acreditar na mentira do que na verdade: Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Gênesis 3:4

               A chave abril a porta para a desobediência, pecaram e veja o que aconteceu:

1º Vergonha: Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. Gênesis 3:7
2º Escondem de Deus: E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Gênesis 3:8
3º Perdem a comunhão: O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. Gênesis 3:23
4º Culpam os outros: Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Gênesis 3:12,13
5º São expulsos: O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.Gênesis 3:23
              
Regeneração (nos entrega à chave da vitoria)

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), Efésios 2:4-5

1º cumpri a profecia: E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Gênesis 3:15 / /Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor Romanos 5:19-21

2º Esta semente (JESUS) RESTAURARIA A NOSSA COMUNHÃO
Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 1 João 3:1-2

Agora não somos criaturas, mas filho.

Como Filhos Ele nos da: Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Lucas 10:19
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós;. Atos 1:8ª

JESUS concede não somente a autorizada e pode, mas também a salvação.
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19:10
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:30-31
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Romanos 10:9-10
Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. 1º Timóteo 1:15